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Assim, o meu AVÔ, Hoje…

Neste dia, 3 de Maio de 1902, desde 1993, Dia Mundial da Liberdade de IMPRENSA, uma data instituída pela ONU (artº 19, da DECLARAÇÃO UNIVERSAL dos DIREITOS), nascia o meu Querido Avô materno, numa Freguesia de Vila Real de Trás-os-Montes. Casaria aos 18 anos com uma jovem morena, baixa e gaiata, de Carrazeda de Ansiães, nascida em 1900, a minha Amada Avó.

São estes dois seres inigualáveis, os indigitados por mim para assumirem o podium dos meus mais responsáveis sentimentos, por isso, os recordo, nesta data, publicamente.

Sou afilhado deles e, com eles, convivi, apertadamente, até à entrada na Universidade, 1964, não obstante nunca os ter perdido de vista, pelo contrário, tendo aproveitado sempre todas as oportunidades para os ver, sentir e conversar, ainda que as vicissitudes desta viagem no planeta Terra tenha impedido que as ocasiões fossem as que eu mais desejava.

Conheceram-se em Vila Real, amaram-se e casaram. O meu trisavô, Sub Inspetor da Polícia, não assumiu de bom grado a “brincadeira” do filho, daí o ter castigado, à moda daquele tempo, demasiado forte e fisicamente, o que não impediu que se unissem, fossem pais de 8 filhos, com o falecimento de dois, devido a doenças da época, tivessem vivido, ambos, 93 anos, falecendo, a minha Madrinha aos 1 de Fevereiro de 1994, um mês antes dos 94 anos, e o meu Padrinho aos 25 de Setembro de 1995, numa casa adquirida por eles, na década de 60 do século XX, em São Mamede de Infesta, Matosinhos, cidade que, muitos anos antes, após o casamento, escolheram para viver, assumindo o meu Avô a chefia de uma oficina de Alfaiataria, cujo dono, pela idade, adoecera, confiando-a, praticamente, a troco de nada, ofertando, ainda, residência àqueles jovens transmontanos, que jamais abandonaram a terra (no ato, ainda era simplesmente uma Freguesia), continuando a existir o imóvel, que foi habitado até Janeiro deste ano civil, pela única filha existente com 93 anos, atualmente, a residir num Lar.

Não me vou alongar, embora apetecesse, mas apenas quero acrescentar que o carinho e a ternura que me dispensaram desde que nasci, teve tal impacto sensorial em mim, que fiz deles os meus confidentes, e, não chegando a confundir pessoas, eu era deles e queria-lhes mais que a meus pais. É com orgulho que, há mais de 15 anos, não deixo de passar na artéria com o nome de Albino Vieira da Costa, mesmo contígua ao Ameal.

Amo-vos, meus Queridos Avós!”

Albino Baptista

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