Nos últimos tempos, temos assistido a um aumento de atos de vandalismo por parte de ativistas ambientalistas que têm lançado tinta para pessoas, edifícios e obras de arte. Estes atos, além de serem cobardes e irresponsáveis, demonstram uma total falta de sentido democrático.
É importante defender o meio ambiente, mas isso não pode ser feito à custa da liberdade e do bem-estar dos outros. Atirar tinta para pessoas e bens é um crime que deve ser punido com a máxima severidade.
Estes ativistas não respeitam as pessoas, as instituições ou o património. Eles acham que têm o direito de impor os seus pontos de vista aos outros, mesmo que isso signifique recorrer à violência e à intimidação.
É importante lembrar que todos temos o direito de protestar, mas isso deve ser feito de forma pacífica e democrática. Não podemos aceitar que uma minoria de radicais tente impor a sua vontade à maioria.
Além da cobardia e da falta de respeito, estes atos também demonstram uma grande hipocrisia ambiental.
Estes ativistas usam as redes sociais e telemóveis para partilhar os seus atos e mensagens. No entanto, esquecem-se do custo ambiental que existe em manter ligado um data center ou na construção de telemóveis.
A produção de um único smartphone gera cerca de 86 kg de emissões de CO2. Já os data centers, que armazenam e processam os dados das redes sociais, consomem mais energia do que países inteiros.
É evidente que estes ativistas não estão realmente preocupados com o meio ambiente. Eles apenas querem chamar a atenção para si mesmos e promover a sua agenda radical.
Em Portugal, estes atos são ainda mais graves, pois representam um atentado às liberdades que tanto nos custaram a conquistar.
Após décadas de ditadura, os portugueses lutaram e conquistaram o direito à liberdade de expressão e de manifestação. Estes ativistas estão a colocar em risco essas mesmas liberdades.
É hora de dizer basta à cobardia, à irresponsabilidade e à hipocrisia dos ativistas ambientalistas. Não podemos permitir que eles destruam a nossa sociedade em nome de uma causa que eles próprios não defendem verdadeiramente.
Ricardo Oliveira
