As celebrações da elevação da Lixa a cidade foram acompanhadas pela inauguração das obras de beneficiação do Pavilhão do Ladário na Lixa. Passado 3 meses, este continua inacessível para a prática desportiva, nomeadamente para o futsal, deixando os cidadãos frustrados com a falta de eficácia da atual governação na reabilitação das suas infraestruturas.
Num mundo onde a atividade física e o desporto são cruciais para a saúde e bem-estar da população, a indisponibilidade prolongada do Pavilhão do Ladário na Lixa, bem como a falta de outros espaços, é motivo de crescente preocupação. A espera tem sido longa e frustrante para os apaixonados pelo desporto amador na região e, semanalmente, são muitas as pessoas que recorrem a concelhos vizinhos, pois as alternativas existentes não são facilmente acessíveis para a prática desta modalidade, de forma outdoor, que fica comprometida em dias de chuva ou sol forte, como acontece no campo sintético de Várzea, tendo de recorrer a alternativas indoor.
O cenário na Lixa são portas trancadas e uma falta de justificação clara. Se de há um ano para cá o problema eram as obras, o que se passa agora?
A situação atual concelhia levanta questões importantes sobre a capacidade de gestão e reabilitação de infraestruturas. Como é possível que um pavilhão desportivo recém-inaugurado permaneça fechado sem explicação plausível? Como é possível não existir uma visão de futuro mais abrangente?
Os cidadãos tem o direito de acesso a instalações desportivas de qualidade, especialmente quando estas são construídas com recursos públicos.
À medida que os meses passam e a situação permanece igual, a frustração e o descontentamento crescem. Já há muito se fala na necessidade de construção de um pavilhão multiusos, para várias modalidades e eventos, ou até mesmo de outras alternativas. Questiono-me até quando vamos continuar à espera de medidas concretas que permitam a prática desportiva de forma informal e competição, tendo como foco a promoção de estilos de vida mais saudáveis, combatendo a inatividade?
João Emanuel
