O FC Felgueiras está de novo na 2.ª Divisão Nacional, atual 2ª Liga, com a subida de divisão alcançada a meio deste mês de maio, em tempo das flores e dos amores. Sendo este um facto digno de registo, como fica neste número do Semanário de Felgueiras, sendo um dos momentos assinaláveis em ocasiões que perduram no tempo. E como os registos escritos de factos distintos ficam para a posteridade em modo particular, este calha a preceito no número do jornal que assinala a passagem do 34.º aniversário do SF.
Então Felgueiras viveu no domingo 19 de maio um dia histórico. Na linha do 8 de julho de 1965, da 1ª subida de Divisão Distrital do FC Felgueiras, mais do 28 de maio de 1995, da subida à 1ª Divisão Nacional, e todos os outros das diversas ocorrências assinaláveis do clube de futebol representativo do concelho de Felgueiras. Tendo desta vez sido com nova subida de divisão, agora da Liga 3 à 2.ª Liga Nacional. Está assim escrita honrosamente mais uma página da bela história do F C Felgueiras, na atual versão do FC Felgueiras 1932 e Felgueiras SAD, dando sequência a tudo o que foi ficando memorialmente nos anais do futebol felgueirista. Agora já muito mais que o que ficou anotado no até agora ainda único livro existente sobre o historial d’ O Felgueiras (“Futebol de Felgueiras-Nas Fintas do Tempo”), quando foi resgatado o futebol de representatividade concelhia, em 2006/2007, então através do CAF, depois continuado pelo FC Felgueiras 1932.
Com mais este facto, digno de figurar nos fastos memoráveis do Clube, mais um Presidente fica na história, como é o caso de Reinaldo Teixeira, à imagem de como uns antigos e antecessores Joquim Carvalho, António Carvalho, Armindo Carvalho, Bertinho da Vitoreira, José Ferreira da Costa (mais conhecido por Zé Paulino), Adriano Quintanilha, José Luís Martins, Álvaro Costa, Fernando Martins, Fernando Sampaio, Pedro Martins, Leonel Costa, etc, permanecem na memória, entre outros.
E Agostinho Bento fica também na galeria dos treinadores vitoriosos, como é de recordar alguns, desde Nelo Barros, Caiçara, Borges, Manuel Duarte, Mário Reis, Jorge Jesus, Carlos Monteiro, António Lima Pereira, Ricardo Soares, etc. Enquanto nestes momentos vêm à lembrança outros dirigentes, muitos e bons, cuja sequência se não enumera para evitar involuntária falta de algum. Bem como colaboradores e adeptos, lembrando uns Arlindo Pinto, Eduardo Teixeira, Carlos Diogo, Zé Raminho, Joana Soares, Margarida Pinto, etc, tomando uma parte pelo todo, por assim dizer. Honrando tudo e todos o Felgueiras, que o Felgueiras nos contempla!
Assim está vivo o FC Felgueiras, nascido em 1932, inicialmente como Santa Quitéria FC e meses volvidos passado a chamar-se FC Felgueiras (tendo como tal depressa sido reconhecido na região envolvente, incluindo nesse tempo ter tido 2 jogadores na Seleção do Vale do Sousa que disputou um jogo com o campeão nacional, ao tempo, FC Porto). O clube felgueirista que depois de ter sido extinto em 2005, renasceu em 2006 como CAF, que por sua vez passou a disputar os Distritais e depressa foi subindo de divisões, assim como, por entretanto ter aparecido um outro clube chamado FCF Felgueiras, houve uma fusão dos dois, da qual resultou a refundação do clube como FC Felgueiras 1932, passando a partir de 2013 a usar esse nome atual nas competições disputadas.
Ora, atendendo a toda essa retrospetiva do passado histórico, com a curiosidade de nos inícios, por o Santa Quitéria ter depressa dado lugar ao nome FC Felgueiras, até os cartões de sócios dos princípios do clube tinham ambos os nomes clubísticos, em aproveitamento de papel e junção de atualização; e tendo o histórico FC Felgueiras diversas passagens de subidas de divisões, assim como inclusive títulos de Campeão Distrital e Nacional, das respetivas divisões disputadas à época, é muito mais extenso o rol que o que é do tempo do atual FC Felgueiras 1932. Somando tudo uma epopeia Felgueiríada na auto-estima felgueirense!
Armando Pinto
