Estou a escrever, pela primeira vez, para o Semanário de Felgueiras.
Aos 24 de ABRIL de 2024. 50 anos que “ondularam”, “voaram”, varreram as ruas, as picadas, as ruelas, os estreitos, as avenidas, os parques deste País, a quem os MILITARES de ABRIL tiraram a mordaça e as vendas na madrugada da NOITE, do DIA da REVOLUÇÃO, desse já muito distante 25 de ABRIL de 1974, que trouxe aos Portugueses o raiar da aurora da LIBERDADE, que lhes tirou as amarras com que vegetaram, durante cinquenta anos de repressão, cobardia, nefelibatismo e mentira sórdida e sanguinária.
Ele deve continuar a ser CONQUISTADO. Infelizmente, a reduzida cultura do POVO, os roubos a que tem sido sujeito, a corrupção, que alastra sem freio, têm originado a sua obstinada e propositada deturpação, intensa e javarda pulhice de lhe ser assacadas “proezas”, rigorosamente um chorrilho de mentira, por quem teima em ser obtusamente mirolho e cretinamente hipócrita e interesseiro.
O arruaceirismo, que se vislumbrou, principalmente, nas duas primeiras décadas após a REVOLUÇÃO, proveniente da criação de partidos de aviário, na DEMOCRACIA e, consequentemente, da sua cegueira, fanatismo e ignorância, que, em certos sectores, ainda vigoram, aposta, nos dias atuais, em querer, a toda a força, retirar a beleza, a pureza, a singeleza ao MOVIMENTO DAS FORÇAS ARMADAS que, com o seu único Símbolo, O CRAVO VERMELHO, cantado, ainda, por VELHOS/JOVENS de ABRIL, que desaguam no BRILHANTE MAIO, no seu resplendor chã, reluzente, translúcido, encantador, engalanadamente abraçado ao TRABALHADOR e sua porfia no bem estar e melhoria da qualidade de vida, ao cabo, majestaticamente, um debruar de um bouquet de Esperança, Fraternidade e Justiça nos dias que se vão seguir, sem qualquer resignação, mas com todo o devido respeito àquelas e àqueles, que, à custa de agruras e da própria vida, conseguiram manter a chama viva da LIBERDADE, da IGUALDADE na DEMOCRACIA PORTUGUESA.
VIVA O 25 de ABRIl!
VIVA o 1º de MAIO!
VIVA PORTUGAL!
Albino Baptista