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Adorei o Chega, mas já chega!

Há cerca de duas semanas, tive a oportunidade de visualizar, no canal televisivo SIC, a entrevista ao Presidente do Partido Chega, André Ventura.

Adorei, adorei ouvi-lo! E escutei-o, como se não tivesse qualquer formação histórica e académica. Escutei-o como uma “tábua rasa” e pensei: “Eis o meu “SALVADOR DA PÁTRIA”!

Após 50 anos de Democracia, aparece outro “Salvador da Pátria”. Exprimiu-se bem, tocou em todas as feridas e problema estruturais do Estado Português. Ouvi-o com atenção, mas debaixo da pele de cordeiro, existe um lobo demagógico; um lobo que neste momento seduz os muitos “capuchinhos vermelhos” do nosso país…

Ora, depende de todos nós e sobretudo dos políticos de abril, se esse lobo continua ou não a seduzir os “capuchinhos vermelhos de Portugal”!

O que fazer? Há tanto que mudar…. Todos pensamos…. Mas tudo passa pela MUDANÇA DE PARADIGMA POLÍTICO. Estamos no século XXI, mas os políticos teimam em usar um modelo de rotativismo político, remanescente do século XIX!!

No qual o objetivo é enriquecer, tornarem-se importantes, através de compadrios e tráfico de influências… ou resolverem questões pessoais… ou criarem leis para auto benefício.
Ora bem: qualquer indivíduo na sociedade tem a liberdade de escolher a sua profissão, preparar-se para ela, lutar para alcançá-la. OS INDIVÍDUOS NÃO SÃO OBRIGADOS A INVESTIREM NOS MEANDROS DA POLÍTICA. Investem porque querem.

O político, com integridade e honestidade, deve sair de casa, no seu carro, ou apanhar o metro e dirigir-se ao seu espaço de trabalho, para trabalhar para o bem do país, para o bem comum e da sociedade. É este o seu TRABALHO. Não foi obrigado. Ele assim o escolheu.

Não estamos no período do Estado Novo, dito Salazarismo – (1933-1974), em que persistiu o reino do medo e da intimidação…
A nossa sociedade é composta por gente culta, informada, civilizada e alfabetizada.
Qualquer extrema, seja ela de direita ou de esquerda, política ou religiosa é nefasta para o país. Basta vermos os exemplos internacionais e recordar o nosso Passado.

Todos os políticos democráticos devem deixar a arrogância política e partidária. Todos os políticos precisam de dialogar, de concertar com humildade sempre com um único fim: melhorar a vida dos portugueses. É para isso que foram escolhidos. Não foram obrigados.
Não deixemos que estes 50 anos de democracia, liberdade, respeito, tolerância, justiça, equidade tenham sidos em vão.

Os atuais políticos democráticos do poder central (governo e oposições) têm agora uma oportunidade única. Provarem à sociedade portuguesa que realmente governam para o bem de todos portugueses. Haja mudança democrática. É isso que a população portuguesa implora. Mais do mesmo, não.

Porque se o paradigma político não mudar, temo pelos nossos filhos e netos. O “Salvador da Pátria” retornará.

Lúcia Faria

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