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A Beleza da Democracia na primavera

Por ser ano bissexto, a primavera começou no dia 20 de março e em pleno equinócio primaveril (o momento em que o Sol cruza o plano do equador celeste) demos as boas-vindas à estação associada à transformação e ao nascimento e desvendou-se o resultado final das legislativas 2024.

O Presidente do PSD, Luís Montenegro foi indigitado primeiro-ministro por Marcelo Rebelo de Sousa, apresentará o próximo executivo a 28 de março e a 2 de abril assume a liderança do novo governo.

Augusto Santos Silva despede-se do parlamento, o atual presidente da Assembleia da República fica de fora (é a primeira vez que a segunda figura da hierarquia do Estado não consegue a reeleição como deputado), na sequência da contabilização dos votos nos círculos de Emigração, que ditam um reforço da votação no Chega que lhe garante 50 deputados.

Os resultados finais não vieram a alterar os equilíbrios já conhecidos no Parlamento.
Com a despedida do inverno e com dias mais longos, ensolarados, amenos e floridos que se esperam com a primavera, também o povo português anseia por dias melhores.

Fecha-se um capítulo e inicia-se um novo ciclo político, com um novo governo e uma nova liderança.

Os portugueses ouviram o apelo, não ficaram em casa e foram votar, mas não quiseram dar nenhuma maioria e a composição do parlamento alterou-se muito.

Começou agora todo um caminho de negociações que exige muita responsabilidade, firmeza, sabedoria e estratégia. Escolher os melhores para resolver os problemas do país, nas escolas, na saúde, na segurança, na habitação, na justiça. O país exige mudanças estruturais eficazes com um governo estável.

Perante um território político ainda por explorar e sem um mapa conhecido, há muitas questões a avaliar, que tipo de governo deve Luís Montenegro formar? Políticos? Independentes? Com provas dadas ou novos rostos? Qual será o lugar do CDS e da IL? Deve integrar ou isolar o Chega?

O facto indiscutível é que a Esquerda perdeu, Luís Montenegro é Primeiro-Ministro e terá que construir um Governo Estável, com um programa mobilizador e agregador, com compromissos sólidos para 4 anos que coloquem os interesses de Portugal e de todos os portugueses em primeiro lugar.

São tempos muito exigentes, apenas com uma liderança forte, grandes equilíbrios, convicções e resistência se alcançará o sucesso e se tornará Portugal um bom país para viver.

Susana Faria

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