Inicio o meu 1.º artigo de opinião publicado na imprensa escrita em jeito de reflexão.
Porque o tempo de reflexão é quando a humanidade quer e o calendário permite. No final do ano civil, temos por hábito manifestar intenções e traçar metas para o ano seguinte. Considero essencial que, antes de definir a nossa visão para o ano que vem, devemos refletir e, se necessário, reprogramar conceitos, sob pena de abandonar as resoluções antes do final de Janeiro.
O ano de 2023 ficou marcado, entre outros, por uma crise política, de resto anunciada e acompanhada de protestos, manifestações e greves e que veio a ocupar a agenda ao longo do ano. Agudizada pelas demissões, vitimizações e outros episódios indignos de quem nos representa, culminou com a auto-demissão do Primeiro Ministro na sequência do processo “Influencer”.
O nome dado ao processo caracteriza bem a principal preocupação de quem gere a coisa pública, em seu proveito, fugindo às responsabilidades e manipulando a opinião pública. A máquina socialista fez mais pela propaganda do que o partido Nazi.
Urge exercitar o pensamento crítico, tanto pela verificação dos factos, como pela reflexão, buscando nos valores que nos definem e na intuição a resposta a questão:
A quem confiaria o meu património, a minha casa, o meu futuro e a minha família?
Se formos criteriosos e suficientemente exigentes, podemos alterar o curso dos acontecimentos, não apenas evitar a reencarnação de José Sócrates, mas acima de tudo inverter o jogo.
“Que as nossas escolhas reflitam as nossas esperanças e não os nossos medos”, Nelson Mandela. Só assim podemos verdadeiramente honrar aqueles que nos trouxeram a democracia, em liberdade.
Marta Rocha
