“O encerramento do bloco de Partos em Penafiel é o desastre final da governação socialista” diz Pedro Melo Lopes, Presidente da comissão Política do PSD Felgueiras.
Pode ler-se na comunicação do Centro Hospitalar do Tâmega e Sousa (CHTS) “por indisponibilidade de médicos que permitam completar as escalas de urgência, avisam-se todos os utentes do CHTS que, a partir das 00h00 do dia 1 de novembro de 2023, e até novas indicações, estará encerrado para o exterior o Bloco de Partos e a Admissão para o Serviço de Urgência de Obstetrícia e Ginecologia, devendo ser procurado o atendimento, para aquelas situações, no Hospital de São João, no Porto”.
Para Pedro Melo Lopes do PSD, “a situação já era péssima no que toca às horas de espera nas urgências do hospital de Penafiel e na demora para obter consultas de especialidade o que já era um indicador crítico. Mas agora, o encerramento do bloco de partos que impossibilita as grávidas e as futuras mães felgueirenses de aceder a cuidados de saúde obstétricos no hospital da sua área é o símbolo do fracasso desta governação”.
“Não vejo ninguém do executivo municipal e muito menos o Presidente da Câmara Municipal de Felgueiras preocupado com esta situação”
Pedro Melo Lopes – Presidente do PSD Felgueiras
O SF abordou também o deputado socialista, António Faria que referiu ao jornal que “esta situação é naturalmente bastante preocupante para todos nós que somos da região do Tâmega e Sousa. Esta decisão é tomada pela escusa dos médicos em realizar horas extra. Todos queremos mais e melhores condições de vida e deveremos lutar por elas. A greve é um direito que está na Constituição Portuguesa e deve ser respeitada. Sabemos quais as reivindicações dos médicos. Querem um aumento salarial de 30% e a não obrigação de horas extra. Com estas greves obviamente o Centro Hospitalar não consegue assegurar escalas que permitam ter o Serviço de urgência de Obstetrícia e Ginecologia aberto. Mas no dia de hoje acordamos com a notícia que os médicos ponderam terminar a greve de imediato. Vamos aguardar e esperar pelo bom senso. É que para haver uma negociação tem que haver sempre cedências de ambas as partes e não apenas de um dos lados”.
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