O “Movimento Seixoso-Vieiros: Lítio Não” emitiu uma declaração na passada quinta-feira, dia 9 de novembro, após a demissão do Primeiro-ministro e refere “ontem, foi o dia que se comprovou tudo aquilo que nós movimentos denunciamos”.
E afirma “os movimentos ganharam mais uma vez esta causa comprovando o jogo obscuro por trás do lítio. Ninguém ia ganhar nada, só mesmo as empresas mineiras e alguns políticos”.
“Os movimentos que se opuseram à mineração de lítio em Portugal foram responsáveis por mobilizar a sociedade civil, sensibilizando-a para a importância da preservação ambiental e para a necessidade de buscar soluções mais sustentáveis para o nosso desenvolvimento” pode ler-se na declaração enviada à nossa redação.
“A demissão do Primeiro-Ministro António Costa por conta desta questão que nos faz questionar a real importância que o governo atribuiu à preservação dos nossos recursos naturais e à participação da sociedade civil nas tomadas de decisão” diz o Movimento Seixoso-Vieiros: Lítio Não.
E apelam que a situação conduza a uma reflexão profunda por parte das entidades governamentais, no sentido de compreenderem as preocupações da população e atuem em consonância com os interesses da nação.
Recorde-se que já em 2022, o “O Movimento Seixoso-Vieiros: Lítio Não” (MSVLN) escreveu uma Carta Aberta a Marcelo Rebelo de Sousa, sobre a prospeção de lítio, na qual manifesta a sua preocupação sobre o tema e solicita que o Presidente da República, tome medidas no sentido de excluir o território da prospeção e exploração do minério.