A Área de Acolhimento Empresarial (AAE) de Alto das Barrancas em Revinhade irá acolher a nova fábrica da multinacional dinamarquesa Coloplast.
Segundo comunicação da Camara Municipal de Felgueiras enviada para a nossa redação, a AAE do Alto das Barrancas vai acolher a nova fábrica da Coloplast, num investimento de cerca de 100 milhões de euros e ocupação de uma área de 30 mil m2 e que deverá estar operacional a partir de 2026 e conta vir a empregar mil pessoas.
“este é um investimento fundamental para o futuro dos Felgueirenses, fruto de uma aposta forte no desenvolvimento económico e social do concelho”
Nuno Fonseca, presidente da Câmara Municipal de Felgueiras
A empresa, fabricante de dispositivos médicos, terá uma nova fábrica em Portugal, que vai produzir cateteres intermitentes utilizados por pessoas que sofrem de retenção urinária, como por exemplo pessoas com lesão da espinal medula ou espinha bífida, que não conseguem esvaziar a bexiga.
“A Coloplast pretende, com as novas instalações, responder à crescente procura mundial de cateteres intermitentes, com ênfase na Europa, que é o maior mercado da empresa, que representa cerca de 60% das suas vendas totais. Apesar de a Europa ser um mercado mais maduro, a Coloplast continua a registar uma forte procura dos seus cateteres intermitentes, registando um crescimento contínuo acima do mercado. Este é mais um investimento angariado e acompanhado pela AICEP” pode ler-se no site da Aicep Portugal.
A mesma nota da AICEP refere “Escolhemos Portugal como destino para a nossa próxima unidade de produção por várias razões. O mais importante é que Portugal tem mão de obra qualificada e altamente treinada com um nível salarial atrativo. É também importante que Portugal esteja na Europa, onde servimos a maioria dos nossos utilizadores atualmente e onde cada vez mais pessoas irão necessitar dos nossos produtos nos próximos anos. Este destino permite-nos diversificar a nossa produção na Europa, que atualmente está concentrada na Hungria. Por fim, o país tem uma grande oferta de eletricidade renovável, bem como uma ambição de se tornar neutro em termos de carbono até 2050, apoiando assim a nossa ambição de sustentabilidade”, afirma Allan Rasmussen, Vice-Presidente Executivo de Operações Globais”.
