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Forum internacional em Pequim com novas ideias para a segurança comum

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Mais de 1800 participantes, provenientes de mais de uma centena de países, participaram no 10.º Forum Xiangshan de Pequim, que decorreu na capital chinesa entre 29 e 31 de Outubro, tendo como tema principal “Segurança Comum e Paz Duradoura”.

O fórum foi presencial, depois de quatro anos em videoconferência, por causa da pandemia.

Tendo como pano de fundo a atual crise na Ucrânia e o conflito israelo-palestiniano, o Forum teve um número recorde de participantes, debatendo questões de segurança comum e procurando reforçar o diálogo, tendo deixado apelos para “mais diplomacia, mais negociações, mais intercâmbios”.

Atualmente, a Iniciativa para a Segurança Mundial (GSI) proposta pela China tornou-se uma solução importante para a governação da segurança mundial, tendo recebido respostas positivas de mais de 100 países e organizações internacionais. Enquanto plataforma fundamental para a implementação da iniciativa de segurança global, este Forum incorpora o conceito central e constitui uma oportunidade para todas as partes procurarem soluções para os problemas de segurança e promoverem a cooperação nesta matéria.

As grandes nações desempenham papéis especiais e importantes para defender a paz e a segurança internacional. O vice-presidente do Centro de Análises Navais (CNA, na sigla em inglês) dos Estados Unidos, David Finkelstein, disse que é preciso reiniciar a cooperação militar entre os EUA e a China, porque o relacionamento militar bilateral é de suma importância para o mundo inteiro. Um porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China considerou o Forum como uma boa plataforma para contactos e intercâmbios de todas as partes, esperando-se que os EUA cooperem com a China para criar um bom ambiente de desenvolvimento das relações militares entre os dois países.

Este Forum sempre teve uma caraterística distintiva, que é dar voz aos países em desenvolvimento. Além das sessões plenárias para discutir o papel destes países na segurança global, realizaram-se reuniões paralelas para debater temas como o “Sul Global”, a expansão dos BRICS e a segurança no âmbito da iniciativa “Uma Faixa, Uma Rota”.

Para avançar em direção à segurança comum, é importante insistir na resolução de diferenças e litígios entre países, através do diálogo e da consulta de forma pacífica. No Forum, os representantes das partes em conflito (como Israel e os países árabes, a Rússia e a Ucrânia), foram convidados a dialogar. Como os analistas salientaram, embora seja difícil resolver questões de segurança complexas numa única reunião, desde que todas as partes se sentem e comecem a falar, olhem para o futuro e melhorem a comunicação, espera-se que encontrem formas de resolver os diferendos.

Os conceitos de segurança estão a evoluir, dando cada vez maior atenção a questões novas, como a cibersegurança e a biossegurança, pelo que é necessário manter a segurança, de forma integrada, nos domínios tradicionais e nos inovadores, como a IA (Inteligência Artificial).

O Forum deste ano coincidiu com o 10.º aniversário do conceito chinês de construção de uma comunidade de futuro compartilhado para a Humanidade. Perante a complexa e grave situação internacional, as pessoas estão cada vez mais conscientes de que a segurança é um pré-requisito para o desenvolvimento e de que a Humanidade é já uma comunidade de interesses inseparáveis. Daí o apelo do Forum para que a “segurança comum” tenha a devida consideração do todo o Mundo.

(Centro de Programas de Línguas da Europa e América Latina da China)

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