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Comércio externo da China retoma vigor

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Nos primeiros nove meses do corrente ano, o comércio esterno da China manteve um comportamento positivo e estável.

Os dados oficiais da China (divulgados no passado dia 13) indicam que nos três primeiros trimestres deste ano, apesar do complexo ambiente internacional, o valor total das importações e exportações da China atingiu 30.800 mil milhões de yuan (cerca de 3995 mil milhões de euros), com uma taxa de crescimento estável (9.720 no primeiro trimestre, 10.290 no segundo e 10.690 no terceiro).

Desde o início deste ano, a recuperação económica mundial tem sido débil, e o desenvolvimento do comércio global está a enfrentar múltiplas pressões. Neste contexto, é de sublinhar o crescimento do comércio externo da China, que fica a dever-se às suas vantagens tradicionais, mas também ao impulso de novas dinâmicas.

O volume de importações da China cresceu durante oito meses consecutivos, com um aumento acumulado de 2,6 por cento nos primeiros três trimestres.

Em termos de exportações, registou-se um crescimento das quotas de mercado internacional, sobretudo em sectores como a construção naval, a metalo-mecânica e os electrodomésticos.

Para além de manter um elevado nível de competitividade nas indústrias tradicionais, os novos veículos eléctricos da China continuam a tornar-se globais. De acordo com dados recentemente divulgados pela Associação Chinesa de Fabricantes de Automóveis, em Setembro foram exportados 96 mil veículos eléctricos, um aumento de 92,8% em relação ao ano anterior. Em muitos países, os automóveis eléctricos chineses tornaram-se campeões de vendas.

Os veículos eléctricos, as baterias de lítio e as células solares, tornaram-se o novo cartão de visita do comércio externo da China. Nos primeiros três trimestres, as exportações destes três produtos ascenderam a 798,99 mil milhões de yuan (cerca de 103 mil milhões de euros), um aumento de 41,7% em relação ao mesmo período do ano passado, o que representa 4,5 % do total das exportações (mais 1,3 % do que no ano anterior).

Ao mesmo tempo, a China continua a promover um elevado nível de abertura ao mundo exterior para criar condições favoráveis ao comércio externo. Este ano marca o 10.º aniversário da iniciativa “Uma Faixa, Uma Rota”. Nos primeiros três trimestres, a China importou e exportou 14.320 mil milhões de yuans (1.856 mil milhões de euros) para os países abrangidos por aquela iniciativa – um aumento de 3,1 por cento relativamente ao período homólogo de 2022, e representando 46,5 por cento do comércio externo da China.

Por tudo isto, não surpreende que o JP Morgan, o ANZ (Australia and New Zealand Banking Group) e muitas outras instituições financeiras, tenham recentemente elevado as suas previsões relativamente ao crescimento económico da China – esperando-se que tal contribua para a estabilidade do comércio mundial.

PUBLICIDADE – Centro de Programas de Línguas da Europa e América Latina da China

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