A ministra da Coesão Territorial, Ana Abrunhosa, visitou na sexta-feira, dia 14 de julho, a obra de construção da Área de Acolhimento Empresarial (AEE) do Alto das Barrancas, em Revinhade.
O projeto foi apresentado à Ministra pelo vereador Ricardo Freitas e pelo presidente da Câmara Municipal, Nuno Fonseca, na presença de todo o executivo, o adjunto e chefe de gabinete do presidente, vários presidentes de junta e o presidente da Assembleia Municipal, José Campos. Não esteve presente nenhum elemento do PSD e ou da oposição.
Da região, esteve Pedro Machado, presidente da CIM e o presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR-N), António Cunha.
Este é um investimento considerado de grande importância para o concelho de Felgueiras, no sentido de captar novas empresas e fomentar a criação de emprego e dinamização da economia.
A autarquia referiu o objetivo da criação deste empreendimento: “Este grande investimento, superior a 14 milhões de euros, resulta na construção de uma das maiores Zonas Industriais do Norte e do País. Pela primeira vez, Felgueiras fica dotado de uma Zona Industrial idealizada, planeada e construída de raiz“.
Nuno Fonseca sublinhou que a autarquia está ao lado da população e está empenhada em criar condições que garantam um maior ordenamento e o sucesso do tecido empresarial. Acrescenta que “esta Zona Industrial das Barrancas oferece condições de excelência para a fixação de novas empresas e captação de investimentos para Felgueiras”.
Realçando que a zona industrial está muito bem localizada e com boas acessibilidades. A AAE de Barrancas está próxima do nó da Autoestrada A11, dista apenas de 50 kms da cidade do Porto, 42 Km de Braga e 17 Km de Guimarães, com ligações por autoestrada. Está a cerca de 30 minutos do Aeroporto Internacional Francisco Sá Carneiro e a 40 minutos do Porto de Leixões.
A AEE de Barrancas tem uma área global de cerca de 133 hectares e está a ser infraestruturada para instalar empresas, num concelho fortemente industrializado com potencial de crescimento.
A governante considerou que estes investimentos são prioritários sobre todos os outros e que o país tem tido muita procura por parte de empresas estrangeiras e o que elas pretendem é este tipo de espaços, com boas acessibilidades e num concelho que oferece muita qualidade de vida às famílias que aqui se venham instalar e num concelho onde existe uma cultura industrial.
Já existe a atração de investimento de outros países, já cá está uma empresa de origem francesa e isso é importante.
Ana Abrunhosa parabenizou o município por este investimento de cerca de 15 milhões de euros e desejou que haja o respetivo retorno, que se não for em euros, que seja em criação de empresas e emprego e riqueza.
Também alertou que este investimento trará mais problemas, como a questão da habitação e dos acessos.
“Daqui a um ano, quando cá voltarmos, o cenário será muito diferente” refere a ministra.
