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“NÃO À MINA, SIM À VIDA” é o lema da manifestação agendada pelo Movimento Seixoso-Vieiros: Lítio Não

O “Movimento Seixoso-Vieiros: Lítio Não” divulga a marcação de uma manifestação no dia 18 de fevereiro. O ponto de encontro é na Praça Dr. José Joaquim Coimbra, no centro da Lixa e terá inicio às 15h.

Tal como o SF tem vindo a noticiar desde fevereiro do ano passado, a prospeção tem preocupado a população local. E foram criados alguns movimentos que se têm organizado e que estão contra a exploração de lítio na área Seixoso-Vieiros, alertando para as consequências ambientais devastadoras.

Já o ano passado, o “O Movimento Seixoso-Vieiros: Lítio Não” (MSVLN) escreveu uma Carta Aberta a Marcelo Rebelo de Sousa, sobre a prospeção de lítio, na qual manifesta a sua preocupação sobre o tema e solicita que o Presidente da República, tome medidas no sentido de excluir o território da prospeção e exploração do minério.

Recorde-se que a Câmara de Felgueiras, em fevereiro de 2022, anunciou em comunicado que “está ao lado da população e no que depender de si não haverá exploração de lítio no concelho”. O Município de Felgueiras assumiu que “está contra a exploração de lítio no concelho de Felgueiras”.

O MSVLN tem vindo a manifestar a preocupação e indignação pela inclusão da zona denominada Seixoso Vieiros no processo concursal para atribuição de direitos de prospeção e pesquisa de lítio. E apelam à participação cívica ativa. A área Seixoso-Vieiros afeta uma vasta região e os concelhos de Felgueiras, Fafe, Guimarães, Amarante, Mondim de Basto e Celorico de Basto.

Lítio: movimento contra a exploração continua no terreno – fevereiro 2022

Segundo a ultima nota do movimento na sua página de Facebook “A mina no Seixoso-Vieiros vai contaminar as águas da Ribeira de Borba e a Ribeira de Santa Natália, que desaguam no Rio Tâmega. Muita atenção, porque o Rio Tâmega desagua no Rio Douro. As grandes cidades do Distrito do Porto que se preparem, porque a água que vai chegar a casa de todos estará contaminada” e “as zonas que o governo quer adjudicar para a extração de lítio não são desertas, são zonas onde vivem pessoas e cujas serras e montes confinam com locais habitados, onde a agricultura e a pecuária fazem parte dos modos de vida das populações. É sabido que a exploração de lítio só é possível em Portugal através da extração a céu aberto, que implica rebentamentos e detonações do solo, lavagem das rochas com processos químicos que implicam a utilização de milhares de litros de água. Facilmente se consegue perceber que todo este processo tem efeitos nocivos, como a poluição e a contaminação do ar, dos solos e, sobretudo, das águas e lençóis freáticos” escrevem os ativistas.

A prospeção e a exploração do lítio continua a gerar muita polémica na região.

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