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Os portugueses estão a morrer

No fim do ano de 2020 decidi não escrever, pensando que faria um editorial de início de um novo ano de esperança.
Infelizmente ainda não foi editado o 1º SF de 2021 e as notícias são preocupantes e angustiantes. E são para todos, sem excepção. Em vésperas do encerramento das escolas para completar o confinamento não planeado, não previsto, num total descontrolo do governo e às portas de uma eleição presidencial e com as manchetes “Portugal o país do mundo com maiores registos da Covid-19”.
É sobre o voto e a obrigação de votar que hoje quero falar. Não para indicar o meu sentido de voto e muito menos para influenciar o dos outros, mas sim reafirmar como o tenho feito sempre, que todos temos que ir votar, cumprir o nosso dever cívico. Não quero aqui entrar na discussão de que estas eleições se deveriam realizar ou não, porque essa conclusão, penso que já todos a tiraram e no momento não tem qualquer relevância nem influência. Mas o nosso voto, o voto de cada um, sim, tem sempre validade e deve ser refletido e sério.
Falo em voto sério, porque se há poder que todos temos é o de ir votar, mas ir votar significa que a maioria (assim se espera) decide quem terá melhor capacidade para gerir, para decidir, para influenciar, para definir prioridades e construir um país justo e seguro e, nos casos excepcionais, como o que vivemos tenha capacidade para liderar a Nação e para minimizar e resolver os problemas que surgem.
O que assistimos é um descontrolo total da situação pandémica que vivemos e, quer sejamos de direita, quer sejamos de esquerda, hoje, o que está em jogo é a nossa vida e a nossa vida está nas mãos de quem a maioria escolheu para nos governar.
Reforço o meu apelo ao voto, ao voto que até pode ser de protesto, mas tenhamos consciência que quando o protesto é de tal ordem grande pode virar os resultados finais e, temos assistido em inúmeras situações, a nível mundial, europeu e até local que esse voto de “castigo” e protesto origina resultados desastrosos e coloca a dirigir as nossas vidas os menos preparados, os menos conscientes, aqueles que nunca geriram nada nem ninguém.
Votem com consciência que em situações limites, excepcionais como as que vivemos vão ser os que elegemos que vão decidir se vivemos ou morremos.

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