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ECONOMIA: “Acelerar o Norte” visa apoiar empresas de Felgueiras na transição digital

Um projeto apresentado na quinta-feira, dia 16, em Felgueiras, vai apoiar até dois mil euros as empresas dos setores do comércio, hotelaria, restauração e similares que pretendam dinamizar a sua presença na Internet para melhor explorar o crescente segmento das vendas online, em Portugal.

O “Acelerar o Norte” é desenvolvido em consórcio liderado pela Confederação do Comércio e Serviços de Portugal (CCP) e copromovido pela AEP – Associação Empresarial de Portugal, pela AHRESP – Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal e pela ACEPI – Associação da Economia Digital.

Estima-se que mais de 50 mil comerciantes, empresários e colaboradores destes setores sejam abrangidos pelo projeto, com um investimento de cerca de 8 milhões de euros.

Durante a apresentação, realizada no edifício “Sentium Aula”, uma casa cheia de empresários locais ficou a saber que depois do surto da COVID-19, o número de portugueses que faziam compras ‘online’ duplicou e que se espera que chegue aos 70%, em 2027.

Em Portugal, a adoção das tecnologias de rede tem aumentado, nos últimos anos, e as transações comerciais pela Internet representam uma fatia cada vez maior do total de vendas, fazendo do país um caso particular dentro da União Europeia.



“Os empresários perceberam que o “online” é fundamental para os seus negócios, independentemente do seu tamanho, mas notamos que são sobretudo os micro negócios que têm algumas dificuldades em adaptar-se” explica Cláudio Ferreira, diretor geral da Associação Empresarial de Felgueiras (AEF).

Em declarações ao Semanário de Felgueiras, o dirigente empresarial salientou que as dificuldades verificadas não são somente económicas, mas também na capacidade e qualidade para implementar recursos e respostas.

Nesse sentido, o Acelerar Norte vai oferecer até dois mil euros para fornecer as ferramentas necessárias à digitalização das empresas, nomeadamente para criação de lojas digitais, portais ‘web’ presença nas redes sociais e a implementação de medidas de cibersegurança, entre outros.

O projeto divide-se em três partes, com a realização de uma ação de diagnóstico como um primeiro passo, após o qual se define um plano de ação que determinará as medidas necessárias a implementar que serão, eventualmente, apoiadas através da atribuição de vouchers.

“Tendo o apoio de uma equipa especializada e este apoio financeiro, temos aqui uma solução dois-em-um para alcançar o objetivo [da digitalização]”, acrescenta.

Cláudio Ferreira adiantou que até à data da apresentação, o projeto já tinha atraído o interesse de cerca de meia centena de associados da AEF, acrescentando que algumas ações já estão a decorrer.

Em Felgueiras, a Associação Empresarial é o promotor da iniciativa, que visa todo o tecido empresarial do concelho, “independentemente de ser associado ou não”, acrescentou o promotor do projeto.

A AEF também tem responsabilidade de promover o projeto, através de uma das 12 unidades aceleradoras criadas para o efeito, em vários concelhos do Douro, nomeadamente Resende, Lamego, Baião e Castelo de Paiva.


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