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“Estou a contribuir para a luz ou para a sombra?”

A artista felgueirense, Marina Leão, viu a sua mais recente exposição de ilustração “A Luz sobre o Caos” exposta na Biblioteca e Arquivo Municipal de Felgueiras durante o mês de janeiro.

A criativa fez o balanço, ao SF Jornal, de como foi recebida a exposição na cidade.
“A Luz Sobre o Caos” já passou por Braga, pelo Hotel Vila Galé, onde teve a sua estreia, em dezembro do ano passado e, por convite da Câmara Municipal, a exposição passou a ser exibida em Felgueiras. A arte de Marina Leão foi bem aceite pelo público que a visitou.
A artista fez um pequeno evento de inauguração onde procurou transmitir o seu olhar, as histórias que despoletaram as obras. Procurou ainda proporcionar uma experiência diferente do que acontece normalmente nas inaugurações: uma sessão de meditação. “As pessoas saem de lá não só a perceber o que ali está, mas a intensidade do que ali está”, conta.
“A Luz Sobre o Caos” foi criada através de um olhar crítico para a sociedade. “Fala das guerras, fala de mesmo estando rodeados de pessoas, sentirmo-nos sós, muito do que se passa no mundo”, explica. Quando idealizou a exposição, a artista pretendia passar a ideia de que o mundo está a ser destruído.
“Não é apenas ir a uma exposição, as pessoas têm de ir de coração e mente aberta. Não são só as cores bonitas, tem de se olhar para a mensagem. Sair de lá com a mensagem na mente e a refletir e pensar nas suas contribuições ou não no mundo”, explica. “Estou a contribuir para a luz ou para a sombra?”
Marina Leão, que pinta desde que se lembra, iniciou o seu percurso no mundo das artes em Felgueiras, passando de seguida para o ensino superior em design de comunicação. A artista sempre conjugou o design e as artes plásticas. Desde 2000 que Marina Leão faz exposições e ultimamente tem aumentado o número e em 2022 fundou a sua marca, que se foca mais na pintura, nomeadamente venda de telas, e workshops, além de exposições.
A criativa pretende dar um novo rumo à sua marca. “Ligar a arte com a natureza, com a meditação, com aulas de dança, algo que vá mais para dentro”, que desperte a espiritualidade. O objetivo é “desligar” das preocupações, “vir para meditar, para descansar, e pintar ao mesmo tempo”, explica. “Desconectar as pessoas da vida real para se permitirem sentir”, resume.
As artes hoje são vistas com maior aceitação do que quando Marina começou a estudar. “As artes eram vistas como a área para os alunos que não queriam estudar, não queriam dar continuidade aos estudos. Havia muito estigma”, afirma.
A artista termina com uma reflexão sobre a arte. “A arte está em todos, mas ainda não é para todos, ainda é visto como algo muito supérfluo”, entende, no entanto, que, aos poucos, o entendimento e o gosto pela arte está a melhorar.

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