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A última despedida a Carla Fonseca foi reservada à família

O funeral de Carla Fonseca, a professora de 44 anos morta a tiro pelo ex-companheiro no passado dia 22 de agosto foi esta sexta-feira.

A cerimónia foi à porta fechada e reservada à família.

A trágica morte de Carla Fonseca tem suscitado inúmeras homenagens de amigos e até da escola onde lecionava. A missa de 7º dia é quarta-feira, dia 30, às 19 horas na igreja matriz de Margaride e será aberta a todos.

Segundo noticiou o SF, o ex-companheiro deu três tiros na vítima, Carla Susana Moura da Fonseca, que era professora, no estacionamento da rua onde esta vivia com o filho de 11 anos, no centro de Felgueiras.

O ex-companheiro, Alberto Teles tinha 59 anos, era empresário do calçado e após cometer o crime, suicidou-se numa rotunda junto ao acesso à auto-estrada (A42/A11).

Segundo o que o SF apurou o ex-companheiro nunca terá aceitado o fim da relação de cerca de 15 anos e que terá terminado há cerca de 7 meses e que alegadamente, perseguia a vitima frequentemente. A vítima terá feito queixa de violência doméstica, poucos dias antes na GNR.

Na noite de terça-feira, Alberto Teles terá pedido a Carla Fonseca que fosse à rua ter com ele e ela acedeu, deixando o filho de ambos, que é menor de idade, a dormir no apartamento.

Nesse momento disparou três tiros que causou a morte à ex-companheira. Arrancou no seu carro e terá ligado ao irmão confessando o que tinha feito e pedindo que fosse ao apartamento para cuidar do seu filho. Após o telefonema parou o carro e com a mesma arma disparou contra si próprio.

Segundo o comandante dos bombeiros de Felgueiras, Júlio Pereira, o alerta para o homicídio foi dado às 23h59 e para o suicídio às 1h34 da madrugada de dia 23.

A PJ que investiga, confirma que o crime foi cometido em contexto de violência doméstica.

O número de queixas por violência doméstica tem vindo a aumentar em 2023, segundo o Portal da Violência Doméstica da Comissão para a Cidadania e a Igualdade, no primeiro semestre deste ano, houve 17.863 queixas de violência doméstica. No mesmo período, as autoridades registaram 12 mortes: 10 mulheres, uma criança e um homem.

Esta semana morreu mais uma mulher em Felgueiras e a tragédia abalou profundamente a comunidade.

O SF apresenta sentidas condolências às famílias.

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