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“Pela boca morre o peixe” – Parte 1

A expressão pode ter muitos significados, mas vou atribuir-lhe um outro com igual conotação: a nossa boca é a porta de entrada para tudo, além de ser uma das primeiras estruturas a ser formada ainda na barriga da mãe.
Falamos, bebemos e comemos, rimos, respiramos, comunicamos através de uma zona que é muitas vezes menosprezada e ao longo da vida ainda lhe vamos “acrescentando” os factores de risco.

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A boca não é toda igual. Há diferenças muito importantes entre os lábios, a língua, a bochecha, a gengiva, o palato duro e mole. Nestas regiões e num espaço tão pequeno, a nossa boca ainda é agredida com o raspar de uma prótese dentária se estiver mal-adaptada, solta ou a balançar demasiado. Este atrito causa feridas que podem tornar-se crónicas. O organismo baralha-se podendo levar a uma falência na protecção contra o cancro.
Se a este cenário juntarmos o fumo do tabaco (o fumo passivo incluído) que é composto por inúmeras partículas sólidas que ficam retidas entre as papilas linguais além de outros locais, então começamos a cozinhar uma mistura explosiva.
Dentes afiados ou muito partidos também actuam como facas a provocar cortes que resultam em feridas de difícil cicatrização. Cicatrização difícil pode descair numa ferida pré-maligna.

OS FACTORES DE RISCO: TABACO, SOL, PRÓTESES DENTÁRIAS MAL AJUSTADAS, DENTES AGUÇADOS OU PARTIDOS, ÁLCOOL


O sol sem protecção também prejudica as nossas células. Na cavidade oral, o lábio inferior é o mais afectado por feridas, manchas e fissuras. São sinais de agressão e as feridas no lábio inferior não devem ser todas tratadas como se fossem “herpes”, ou “foi dumas azeitonas que comi”…
As bebidas alcoólicas em excesso também são outro dos factores de risco que impedem uma correcta cicatrização dado que o álcool etílico é um agente agressivo para as mucosas. Álcool etílico também é aquele álcool que existe nos supermercados com rótulo amarelo ou azul para desinfectar superfícies…
A partir de uma certa idade, se conjugarmos a falta de vigilância da saúde oral, estão reunidas as condições para encurtamos a esperança média de vida. Frequentemente, somos apanhados por doenças em idades em que o nosso estado anímico, físico ou psicológico tem menos energia para lutar, por isso mais vale ir prevenindo. Não há bilhete de volta… a nossa existência é uma viagem com bilhete só de ida, por isso cuide da sua saúde oral, para não ouvir “Pela boca morre o peixe”
(Nota: escrevo sem acordo ortográfico)

Bruno Duarte Bessa

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