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Dor: invisível mas real

A dor, crónica ou aguda, é uma realidade que afeta milhões de pessoas em todo o mundo, comprometendo não apenas a saúde física, mas também o bem-estar emocional e a qualidade de vida. No entanto, uma nova esperança surge à medida que especialistas e pacientes se unem em uma luta conjunta contra a dor, em busca de soluções inovadoras e abordagens mais eficazes.

A dor é um sintoma que acompanha, de forma transversal, a generalidade das situações patológicas que requerem cuidados de saúde. O controlo eficaz da Dor é um dever dos profissionais de saúde, um direito dos doentes que dela padecem e um passo fundamental para a efetiva humanização das Unidades de Saúde.

Compreender a dor em sua complexidade tem sido uma prioridade para a comunidade médica e científica. Revela-se fundamental a abordagem multidisciplinar, reunindo médicos, psicólogos, enfermeiro, fisioterapeutas e tantos outros profissionais da saúde que contribuem para o diagnóstico e tratamento da dor.

Essa cooperação permite uma visão mais holística da dor, identificando não apenas suas causas físicas, mas também os fatores emocionais e psicológicos envolvidos. Cada avanço científico, cada nova abordagem terapêutica e cada voz que se levanta em prol do alívio da dor traz esperança para um futuro com menos sofrimento e mais qualidade de vida.

A Direção Geral de Saúde institui em 2003 a “Dor como 5º Sinal Vital”. Considera como boa prática clínica, em todos os serviços prestadores de cuidados de saúde, a avaliação e registo regular da intensidade da dor, à semelhança do que já acontece há muitos anos para os 4 sinais vitais, nomeadamente a frequência respiratória, frequência cardíaca, pressão arterial e temperatura corporal.

Por outro lado, tornando a dor “visível” não é possível ignorá-la, sendo importante estabelecer uma estratégias terapêuticas adequadas para o seu controlo, o que vai contribuir decisivamente para melhorar a qualidade de vida dos doentes e reduzir a morbilidade.

A avaliação é fundamental para o controlo da dor. Fale sempre com o seu médico ou enfermeiro de família. Durante as consultas preocupe-se, por entender as indicações médicas, fazendo todas as perguntas necessárias. Ficar com dúvidas e perpetuar qualquer mal-entendido não é solução. A dor pode ter solução.

Fiquem atentos em benefício da vossa saúde. Um conselho da UCC Felgueiras.


Enfª Cláudia Cardoso
Enfª Joana Jacinto
Enfª Carla Filipa Costa

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