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“Defendemo-nos, defendemo-vos” Volodymyr Zelenskyy

Feridos, com frio, com fome, em luto e em choque. Talvez seja uma real e cruel descrição de muitos milhões de pessoas por este mundo fora.

A guerra na Ucrânia começou há um ano e continuam a morrer pessoas a cada minuto, são devastadas milhares de famílias e todos os dias, vemos e ouvimos as noticias desta tragédia humana, provocada por humanos e que pode ser apenas o inicio de algo muito mau que aí vem.

Hoje mesmo, o enorme presidente Volodymyr Zelensky discursou no parlamento Europeu, em Bruxelas e disse que o seu país vê a Europa como “o caminho para casa” e afirmou “Defendemo-nos, defendemo-vos”, “Para a Ucrânia, a Europa é o caminho para casa”. Estas frases têm que nos fazer parar e pensar enquanto felgueirenses, portugueses, europeus e cidadãos do mundo. Esta é uma guerra contra a Europa, contra Portugal, contra a democracia, a liberdade e os direitos dos cidadãos europeus. Será que a guerra não pode mesmo cá chegar? A Portugal? Aos portugueses? Talvez não seja ficção, talvez seja uma possibilidade bem real. Basta pensarmos, e se a Rússia ganhar a guerra? O que poderá acontecer? Diz-nos respeito a todos enquanto cidadãos do mundo globalizado. Temos que ajudar a Ucrânia. É nossa obrigação.

Apesar de todas as notícias, as horrendas imagens do que acontece na Ucrânia, do sofrimento humano e na destruição que assistimos pelas Tvs e pelos jornais, a grande Ucrânia dá-nos lições, a Ucrânia em guerra e devastada envia um grupo de socorristas para apoiar a operação de resgate na Turquia.

Porque, para completar este quadro negro de guerra, este fevereiro trouxe um grande desastre natural, os sismos que abalaram na Turquia e na Síria, este último país em guerra civil há mais de uma década. A dimensão da destruição causada pelo terramoto afetou mais de 13,5 milhões de pessoas, são milhares e milhares de mortos e desalojados.
Ouvimos testemunhos de cortar o coração, como conseguimos dormir ao pensar nas pessoas que dizem “a minha filha morreu nos meus braços, a minha mulher ao meu lado. Todos morreram. Como construo uma vida nova?”, “Pareço um morto-vivo. Sinto-me morto e deixo de sentir”, “Tudo ruiu”.

E perante as tragédias o que acontece? As instituições, os organismos, os governos e as populações mobilizam-se na ajuda, na reconstrução por outros povos, até a Ucrânia, em guerra, o faz!

O mundo, a Europa atravessa grandes tragédias, causadas pelos humanos, pela natureza, mas apenas existe um caminho, a mobilização de todos para ajudar, para reconstruir e para defender a democracia.

Susana Faria

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