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Carta ao Pai Natal

Há já uns dias que a minha filha me lembrava e pedia para escrever a carta ao Pai Natal.
Tem seis anos e penso que ainda acredita naquele velhinho, de barbas brancas, óculos redondos, sorriso meigo e com um grande saco de prendas.
É tão bom ver as crianças abraçar o velhinho de fato vermelho, assim meio envergonhadas, mas na sua inocência e felizes a pedir um ou vários presentes para o Natal. Nem por instantes pensamos em desfazer esse sonho de criança e adiamos o mais possível o dia em que temos que contar a verdade.

Mamã, ainda não escrevemos a carta ao Pai Natal e é quase Natal.

Sim, meu amor. É verdade. Vamos escrever já hoje. E afinal, o que queres pedir ao Pai Natal?

Sabes mamã, a minha professora Fatinha quer umas sapatilhas. E eu também. Estive a conversar com ela e sabes, quero tudo o que ela também quer.

Aí sim?
(Fiquei intrigada… o que seria? Como é que uma menina de seis anos tinha os mesmos pedidos e desejos da professora, que podia ser sua avó?)

Diz-me então para te ajudar a escrever… (pois, porque esta menina ainda está a aprender a ler e a escrever…)

Então é assim, mamã. Quero umas sapatilhas. Mas também quero as coisas que o dinheiro não pode comprar.

Aí sim? Respondi com admiração.
E que coisas são essas que o dinheiro não pode comprar?

Tu não sabes, mamã? (diz-me ela muito pensativa e meiguinha).
Quero amor, felicidade, saúde e família!
Nem imagino a minha expressão quando a ouvi e fiquei emocionada. Demos um forte abraço e um beijinho e disse-lhe:

Vamos escrever já a tua carta ao Pai Natal e aproveitar para lhe pedir que distribua e partilhe o teu pedido com o mundo, que todas as crianças possam receber esses presentes, amor, felicidade, saúde e a família… esses, que o tal dinheiro não pode comprar!

Susana Faria

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