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Um político às direitas

Manuel Faria, Economista

Vive-se em Portugal um terrível período de medo, de desesperança e de uma tendência para a resignação.
O mundo está doente, as economias mundiais estão em convulsão com novas tendências para a inflação, juros elevados e consequente aumento da pobreza sobretudo para quem vive de um ordenado ou de uma reforma.


A confusão e as contradições ao nível sanitário quase tornou normal a morte e a doença de milhões de seres humanos, incluindo as nossas crianças.
A indiferença vai-se instalando e a pandemia virou negócio…Discute-se e duvida-se dos tão propalados efeitos benéficos das vacinas, cujas tomas se repetem nos chamados países ricos e escasseiam na imensa maioria dos países pobres.


A anestesiante discussão à volta da pandemia, das estatísticas, dos modelos matemáticos, do número diário de infetados, dos testes, dos mortos, dos que exibem a sua “superioridade” mediática para se furtarem às regras coletivas, faz passar ao lado o “mistério” do que se vive no continente que, segundo alguns, criou e disseminou o vírus pelo mundo. Tudo isto constitui motivos de desânimo, de um pessimismo generalizado que se está a instalar nas sociedades.
De tal modo a alienação se generaliza que nos vai passando com preocupante indiferença, talvez a maior ameaça à paz e à vida de milhões de europeus, aqui ao lado das nossas fronteiras.


O braço de ferro de um déspota que quer reerguer um império de subjugação de povos aqui na Europa, está de volta e aproveita-se deste período de desnorte do ocidente e da Europa para afiar as garras sobre nações vizinhas, sociedades livres e democráticas…
Entretanto, pelo nosso “quintal”, discutimos “figurinhas” que emergem nas agendas mediáticas com um destaque e uma importância que na realidade não têm – as rosas mota, os fernandos tordos, os venturas, os ruis tavares, a tontice dos defensores de causas como dos piolhos e dos que os alojam, etcetera, desvia a atenção do que realmente importa.
Por estes dias, os que pudermos, vamos ser chamados à escolha entre dois modelos alternativos de organização do estado e de sociedade.
O modelo da continuidade, da prevalência do estado em toda a ação política, económica e social; o nivelamento tendencial por baixo tanto dos cidadãos como das várias formas de organização da sociedade; ou a alternativa, mais liberal, valorativa a das ações individuais, que destaca e reconhece o mérito, a competitividade, a justa recompensa entre quem dá mais e quem se encaixa no ”sistema coletivo”…


Por muitas poucas vezes a escolha se tornou tão clara e tão pouco importarão as personagens que estarão de cada lado, se acreditamos, eu ainda acredito, na força das instituições da nossa democracia.
As opções e os modelos de governação e organização propostos em países onde estas coisas se discutem, suportam-se através de programas, propostas de políticas e de pessoas escolhidas ou designadas para aplicarem esses programas, essas propostas.


No quadro de pessimismo antes descrito, deixo aqui e agora aquilo que na minha perspectiva se assume como um sinal de que muito poderá estar para mudar em Portugal para nos devolver alguma temperança e acreditarmos que algo de melhor para Portugal estará para vir.
Por isso e, sem culto de personalidades que são imensamente falíveis, atrevo-me a partilhar este retrato que o MEC faz sobre um dos protagonistas do momento: RUI RIO!


Nem sempre estive com ele, muitas vezes discordei da sua teimosia, da rigidez do seu raciocínio. Mas não tenho dúvidas do seu caráter, da sua honestidade intelectual e política e da sua capacidade para liderar um governo. Portugal estará a poucos dias de poder dar um pontapé neste clima de destemperança que vimos sentido.
Esse desfecho tornará mais claros estes dias ensolarados, ainda que frios e estanhos, deste conturbado inverno.


Leiam então o que escreveu Miguel Esteves Cardoso sobre o próximo primeiro ministro de Portugal!

Artigo de Miguel Esteves Cardoso, in Público

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