Na passada quarta-feira, o candidato pela AD – Aliança Democrática às eleições europeias e líder da distrital do PSD Porto fez uma conferência de imprensa com jornalistas do distrito, onde apresentou as linhas estratégicas que a coligação pretende defender em Bruxelas.
Foi num hotel em Penafiel que Sérgio Humberto, acompanhado por Alberto Santos, presidente da concelhia local e o diretor de campanha distrital, Bragança Fernandes, realçou a importância do projeto europeu e apelou ao voto nas eleições de 9 de junho.
Abordou questões relevantes como a segurança, a imigração, o alargamento da União Europeia, o investimento público, nomeadamente na região do Tâmega e Sousa e até a reindustrialização da Europa. Condenou o invasor Putin e defendeu a soberania da Ucrânia.
“80% da legislação é emanada do parlamento europeu. 88% do investimento público realizado em Portugal é financiado por fundos europeus, enquanto que a média europeia nos outros países é de 14%”, refere Sérgio Humberto que entende que a AD pretende inverter esta tendência com o aumento de fundos próprios.
O social democrata diz querer ser uma voz da região norte de Portugal no parlamento europeu. Defende que a região tem um grande potencial, mas que tem sido esquecida ao nível do investimento público. Revela ser um regionalista convicto e não aceita que a região continue com atrasos em relação a outras zonas do país.
O candidato da AD destacou o IC35 como uma via de comunicação fundamental para atrair empresas e refere que já deveria ser uma realidade há muitas décadas.
“Nós somos um partido de poder local, a AD é europeísta, defende o projeto europeu ao contrário de outros partidos como o Bloco de Esquerda e o partido Comunista que são anti-nato, anti-euro, anti-europa, nem deveriam ser candidatos às eleições europeias, se fossem coerentes com o que defendem” afirma Sérgio Humberto.
Reconhece que os políticos tem responsabilidade quanto à falta de literacia politica e lembra que “há pessoas que não sabem que se se enganarem podem pedir novo boletim de voto”.
Nas últimas eleições europeias, em 2019, a abstenção foi de 70%.