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China enfrenta ativamente as mudanças climáticas

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Neste momento, todos os habitantes do planeta já estão a sentir que as condições meteorológicas extremas são cada vez mais frequentes e as alterações climáticas tornaram-se uma verdadeira crise.

A Organização Meteorológica Mundial (OMM) divulgou um relatório no passado dia 30, data da abertura, no Dubai, da COP28 – 28ª Conferência da ONU sobre as Mudanças Climáticas, anunciando que 2023 será o ano mais quente da História da Humanidade.

As temperaturas à superfície dos oceanos atingiram máximos históricos, enquanto os níveis de gelo marinho na Antárctida caíram para os mais baixos valores já registados.

É no meio destes graves desafios que a COP28 espera realizar o primeiro “balanço global” da aplicação do Acordo de Paris, a fim de identificar lacunas e exortar as pessoas a tomarem medidas mais eficazes para reduzir a utilização de energias fósseis e as emissões de gases com efeito de estufa, num esforço para limitar o aumento da temperatura a 1,5°C.

Enquanto maior país em desenvolvimento do mundo, a China desempenhou um papel fundamental na conclusão e entrada em vigor do Acordo de Paris, tendo também envidado os seus próprios esforços para atingir o objetivo a longo prazo. A China fez do combate às alterações climáticas uma estratégia nacional, desenvolveu as energias renováveis, estabeleceu um sistema de neutralidade carbónica, promoveu ajustamentos estruturais na indústria, na energia e nos transportes.

Até 2022, as emissões de dióxido de carbono da China diminuíram mais de 51% em relação aos níveis de 2005 e o consumo de energia não fóssil aumentou 17,5%.

Até o final de setembro deste ano, a capacidade de energia eólica recém-instalada na China ocupa o primeiro lugar no globo em 14 anos consecutivos e a capacidade instalada total é a maior do mundo por 13 anos consecutivos, respondendo por mais da metade do mercado global. Além disso, quase metade da energia fotovoltaica mundial está na China, mais de 50% dos automóveis elétricos do mundo estão a rodar na China e um quarto de novas áreas arborizadas do planeta vem da China.

A China é uma promotora e ativista da governança mundial do clima, porque a harmonia entre a Natureza e a Humanidade não só é um pilar da cultura tradicional do país, como também uma importante característica de sua modernização.

Ao mesmo tempo, a China ofereceu ativamente apoio para outros países em desenvolvimento através da cooperação Sul-Sul. Por exemplo, construiu a maior estação de energia fotovoltaica da África Oriental, no Quénia. Até junho de 2023, já havia assinado 46 acordos de cooperação com 39 economias emergentes para enfrentar as mudanças climáticas.

Porque é que a China se tornou um defensor e ativista da governação global do clima? Não é porque outros lhe pedem que o faça, mas porque a própria China o quer fazer. É porque existe o conceito de “unidade do céu e da humanidade” na cultura tradicional chinesa, porque a abordagem das alterações climáticas é um requisito intrínseco para o desenvolvimento sustentável da China e uma das características importantes da modernização ao estilo chinês é a “coexistência harmoniosa entre os seres humanos e a natureza”, e porque é uma obrigação internacional de um grande país responsável.

Segundo os dirigentes chineses, as ações são sempre mais eficazes que palavras. A governança global do clima precisa mais de uma implementação minuciosa do que de promessas bonitas. Acrescentam que nenhum país está imune às mudanças climáticas e que “a união e o multilateralismo, tendo a ONU como o núcleo, são a maneira correta de lidar com a crise”.

A China vai continuar a empenhar-se em concretizar os seus objectivos, ou seja, atingir o pico das emissões de carbono antes de 2030 e a neutralidade de carbono antes de 2060.

PUBLICIDADE – Centro de Programas de Línguas da Europa e América Latina da China (CPLALC)

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