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“Acreditei sempre que fosse possível”

Eduardo Carvalho, com apenas 16 anos, acaba de se sagrar campeão do Iberian Kart Championship. A competição decorreu em sete provas, em que as seis melhores eram contabilizadas, tendo conquistado lugares no pódio na maioria delas.

Eduardo Carvalho descreve o campeonato como “muito competitivo”. “Andei em primeiro lugar desde a terceira prova, que decorreu em Poiares”, diz Eduardo.
O piloto começou no karting por influência de um amigo, que tinha comprado um kart. “Fui andar pela primeira vez no kart dele e gostei logo de andar, e fui chatear os meus pais para comprar um para mim também”. Os pais acabaram por concordar, e Eduardo comprou o seu próprio kart, para poder andar e treinar quando quisesse.
No início, os pais estavam reticentes à entrada do filho para o karting. “Foi difícil os meus pais darem-me um kart e deixarem me começar a conduzir”, e, no ano passado, na sua primeira prova, os pais não o deixaram participar de ânimo leve. “Eu nem ia competir este ano, mas como arranjei patrocínio, acabei por competir” e sagrar-se campeão, diz o piloto.
Eduardo Carvalho só treinou nos fins de semana que antecediam as provas e na véspera das mesmas, fazendo o reconhecimento da pista e respeitando as orientações do seu treinador, Rui Filipe.

Sobre a preparação física, o piloto afirma que não tem, e que, no futuro, para evoluir, acredita que terá de passar por aí.
Neste momento, o seu foco é nos estudos, e, por isso, vai fazer uma pausa, e ver o karting apenas como uma diversão e descontração. “Só para tirar o vício, de vez em quando”, diz. Para o ano, quer arranjar mais patrocínios, para continuar a participar nos campeonatos amadores, mas “de uma classe superior, com velocidades”.
Não esconde a vontade de participar, já no próximo ano, num “campeonato a sério”, e, para isso, vai depender dos patrocínios que conseguir. Tem noção que vai ser difícil, uma vez que os outros participantes tem mais experiência, porque se iniciaram nestas lides muito novos, a partir dos 6 anos de idade, a maioria.


Termina dizendo que, mesmo tendo menos tempo de karting e tendo tido um ano muito difícil, por um lado pelo facto da mãe ter sofrido um AVC que o afetou em termos psicológicos e de seguida ter partido o pulso esquerdo que o impediu de andar de kart durante cinco semanas, provando que se se dedicar e se treinar tanto como os restantes, “consigo chegar a bons lugares, no pódio”.
Eduardo é um jovem piloto determinado, que já provou que mesmo com contratempos como os que teve consegue superar e alcançar os objetivos pretendidos. “Se neste campeonato, apesar das adversidades consegui ser campeão, tenho esperança de na próxima época vir a ter uma ótima prestação” conta-nos Eduardo.
Neste campeonato também participou Bárbara Maias que obteve o segundo lugar no feminino e foi terceira na mesma classe 3JR. São, portanto, dois jovens felgueirenses no pódio Ibérico.


Beatriz Cunha

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