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“Pela boca morre o peixe” – parte II

A partir de uma certa idade, se conjugarmos a falta de vigilância da saúde oral, estão reunidas as condições para encurtamos a esperança média de vida.

Frequentemente, somos apanhados por doenças em idades em que o nosso estado anímico, físico ou psicológico tem menos energia para lutar, por isso mais vale ir prevenindo.

Não há bilhete de volta… a nossa existência é uma viagem com bilhete só de ida, por isso cuide da sua saúde oral, para não ouvir “Pela boca morre o peixe”.

Mas, não conseguimos deter todo o conhecimento e apesar do ditado “De médico e de louco todos temos um pouco”, há limites para saber pedir ajuda.

Uma ferida que não cicatriza, uma mancha nova seja mais vermelha, branca, castanha ou azul, um inchaço fora do normal, a língua já não se mexe como devia, uma dor que não cede com a medicação habitual, uma sensação de dormência ou formigueiro são alguns sinais que nos devem levar a consultar um médico.

A especialidade indicada é a Medicina Geral e Familiar no Centro de Saúde (mais conhecido como Médico de Família).

Numa consulta regular ou numa consulta de “recurso” converse com a sua médica e explique-lhe qual ou quais os sinais ou sintomas que o preocupam.

Existe um Cheque Dentista gratuito do princípio ao fim para esse efeito: despistar lesões na boca ANTES de se tornarem cancerígenas/malignas. Mas, por outro lado também pode ser emitido independentemente pelo seu médico de família se o seu caso estiver dentro dos critérios médico pré-definidos (idade, consumo de tabaco e/ou álcool, próteses dentárias, etc.).

Depois, solicite no Centro de Saúde uma lista de vários médicos dentistas aderentes ao redor da sua área geográfica a este cheque-dentista específico conhecido como PIPCO (Projecto de Intervenção Precoce para o Cancro Oral). A escolha é livre e um utente de Felgueiras pode ir fazer a sua biópsia a Albufeira se estiver de férias, ou um utente de Reguengos ir a Viana do Castelo. A escolha é livre e de âmbito nacional.

Para si pode ser complicado ouvir a palavra “biópsia”, mas e ouvir a palavra “cancro” numa fase da sua vida em que tem mais dificuldade anímicas para lutar contra uma doença que talvez pudesse ser evitada ou minimizada por um diagnóstico clínico auxiliado pela tal biópsia atempadamente?

Não faça parte dos mais 50% de utentes que teve um cheque dentista na mão para diagnóstico e não o usou…

“Pela boca morre o peixe”…

Bruno Duarte Bessa

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