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O lema do Rotaract é “dar de si antes de pensar em si”

Carolina Ribeiro, é advogada em Felgueiras, tem 27 anos e preside ao Rotaract Clube de Felgueiras desde julho de 2022.

Os mandatos são anuais, com cargos rotativos, para que todos tenham experiência em dirigir, se alguém se propuser à partida é quem fica nomeado.
O Rotaract está inserido no movimento rotário e é um grupo de 12 jovens, com idades entre os 18 e os 30 anos, a maioria dos atuais membros transitou dos interact (grupo que inclui jovens dos 13 aos 18 anos). A dimensão do grupo não se tem alterado muito ao longo dos últimos anos.

Como tudo começou…
“No meu caso, o meu pai sempre foi rotário, e toda a minha vida tive contacto com o Rotary e com o Rotaract.
Quando vim da universidade, uma vez que era algo muito presente em mim e na minha família, resolvi oficializar a minha atividade em 2019. Inicialmente existe uma fase de formação, vamos às reuniões, acompanhamos e participamos nos projetos e passado algum tempo oficializamos como membro e passamos a fazer parte do grupo”.
Carolina revela que existem pessoas que ajudam a recrutar, há professores que propõem jovens que aparecem nas reuniões para perceber como funciona e se querem colaborar.

Este é o primeiro mandato da Carolina Ribeiro, que não se manterá, porque o funcionamento é esse mesmo, os cargos são rotativos, “ano para ano, muda para que todos tenham essa experiência”. São um grupo que procura desenvolver atividades que ajudem a comunidade e que não implicam nenhum tipo de benefícios a nível de cargos. “Rodar é a melhor forma de aprender” afirma a jovem.

E quanto a projetos…
Carolina explica que começaram por retomar a atividade antes do Covid. Há já 12 anos que organizam a “feira da saúde” com a colaboração de várias entidades de saúde e com a disponibilização de espaços por parte do município de Felgueiras. Este ano não se realizou e no próximo ano pretendem fazer essa atividade junto das freguesias, com menos especialidades, mas proporcionando a experiência a pessoas que têm menos acesso. Já efetuaram contacto com algumas freguesias que acederam, Lagares, Airães, Sendim. A dificuldade que estão a sentir é na disponibilidade das parcerias anteriores, que julga também se estarão a adaptar ao pós covid. Carolina até aproveita a ocasião para convidar entidades que se queiram associar à iniciativa.
Esta atividade tem como objetivo alertar para problemas de saúde, nomeadamente de idosos e para as questões de nutrição visão e audição.

UM OUTRO PROJETO É “AQUI ENTRE NÓS”, QUE PROCURA APOIAR A POPULAÇÃO ENVELHECIDA

Consiste em fazer uma atividade diferente no primeiro sábado de cada mês.
Levando pessoas mais idosas a passear e passar um dia diferente do habitual. Já aconteceu um sábado na biblioteca municipal, em que as pessoas se conheceram e fizeram um lanche com os 10 idosos.
Outra atividade foi nas piscinas municipais, com jogos do conhecimento para além de jogos olímpicos e equipas.
Organizaram um almoço de Natal em 2019, mas com a pandemia, a atividade foi suspensa. No entanto, o grupo foi mantendo o contacto com as pessoas idosas.
Têm a intenção de retomar a atividade, mas a pandemia trouxe mudanças no grupo dos sábados, que teve que ser reformulado. O número é sensivelmente o mesmo, mas agora outros tiveram oportunidade de se juntar, é o caso de um utente do Enreda-te, em Sendim.
Já há uma atividade definida que conta com a parceria da Escola Secundária de Felgueiras e que será de culinária.


Também estão a desenvolver contactos com a junta de freguesia de Jugueiros no sentido de organizar uma caminhada às Barrias, porque tem ideia que grande parte das pessoas desconhece a beleza natural que existe aqui tão perto. Poderá ser em julho.
O lema do Rotaract é “Dar de si antes de pensar em si” conta Carolina e, portanto, todos os projetos que o grupo apresenta tem como objetivo beneficiar a comunidade.
Anualmente, o Rotaract faz uma atividade com as meninas do Lar Maria Viana, são cerca de 20 meninas, a maioria estuda na Escola Secundária.
Conta-nos que fizeram uma caminhada à Queimadela, que incluiu um piquenique. Carolina diz-nos que é importante “abrir horizontes“ a estas meninas que vivem na instituição. Muitas não são órfãos, até tem família, mas que não tem condições para as criar e muitas delas sentem-se excluídas e não acreditam que têm oportunidade iguais a todos os outros e “ao ter em contacto com pessoas fora da instituição, ficam com outras perspectivas”.
Carolina confidência que gostariam de levá-las ao cinema ou fazer uma sessão na escola Secundária. Já existe uma ligação muito forte a estas 20 miúdas que vivem todas juntas numa casa.

Entende que a população não conhece bem os Rotários e os Rotaract, apenas vão ouvindo falar nas atividades que se organizam.
Tem interesse em dar a conhecer a atividade porque querem atrair jovens que queiram dar o máximo de si para um projeto que beneficia a comunidade. “Precisamos de pessoas motivadas, que façam, que tenham ação, que levem a cabo projetos e tragam ideias para novos projetos” diz Carolina.
As reuniões são semanais e passam por planear e discutir ideias, “não somos um grupo elitista”, qualquer pessoa pode fazer parte e todas são bem-vindas. Existem quotas anuais de vinte euros.
O projeto Liga Portuguesa Contra o Cancro é o Rotary que organiza e faz a recolha para a Liga, este ano até ascendeu aos 19.000 euros.
Não existem ligações políticas nem religiosas e todos são bem-vindos, qualquer um pode vir a uma reunião e participar e o que se pretende é colmatar dificuldades da comunidade.

“É SEM DÚVIDA UM MOVIMENTO SOLIDÁRIO” CONCLUÍ CAROLINA RIBEIRO.

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