As festas em honra de Santa Maria, na freguesia de Revinhade decorriam hoje e no próximo fim de semana, mas devido à pandemia provocada pela Covid-19, apenas será cumprido o programa religioso.
O autarca da freguesia, Paulo Pereira, explicou que hoje, é o dia da Padroeira Santa Maria e como tal, haverá uma missa por volta das 19h30.
No domingo decorre uma missa campal, pelas 10h30, “se as condições climatéricas permitirem”.
As festividades serão encerradas com uma sessão de fogo de artifício.
Paulo Pereira explicou ao nosso jornal que está preocupado com a situação dos idosos da freguesia, que “estão sozinhos” e que viam estes “convívios” como momentos de lazer.
“Não acredito que se possa retomar a normalidade já no próximo ano. Custa-me saber que o passeio anual que a junta de freguesia realizava, ao Santuário de Fátima, não se possa realizar. Muitos idosos não conseguiram voltar lá”, lamenta.
O autarca tem dúvidas que as festas voltem a ser executadas nos moldes tradicionais apesar da vacinação estar avançada e agora o uso de máscara ter sido interrompido na rua.
“Lamento que seja assim, do mesmo modo que não concordo que as eleições decorram este ano. Não conseguimos governar nos últimos dois anos, porque não nos adaptamos às condições impostas por esta doença”, acrescenta.
O presidente da junta de freguesia de Revinhade exemplifica com o caso de Espanha onde não é obrigatório o uso de máscara, desde finais de junho.
“Tudo bem que não é obrigatório, mas a maioria da população em Espanha continua a usar máscara porque ainda tem receio. Se nos próximos tempos se registar mais um surto, talvez haja recuos”, enaltece.
Para reforçar esta ideia, exemplifica com a Ordem dos Médicos que se opôs ao fim do uso de máscara na rua, mas concorda que havendo “condições a normalidade seja retomada”.
No que se refere a 2022, não acredita que as festividades ou convívios sejam retomados.
