A União de Freguesias de Macieira da Lixa e Caramos enviou uma proposta ao Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF), para a classificação de interesse público do Pinheiro-manso, que se situa junto à Capela do Encontro, em Caramos.
Contactado pela nossa redação, o Presidente Marco Silva, explicou que “quando a Direção Geral da Cultura, visitou o Mosteiro de Caramos e a Capela do Encontro” para avaliar o estado de degradação dos dois monumentos, evidenciou o prestígio daquela árvore muito antiga.
“A Direção Geral da Cultura questionou se o Pinheiro-Manso estava classificado, até porque está conjugado com a Capela do Encontro”, explica o autarca.
Marco Silva acrescenta que a proposta enviada para o ICNF tem como objetivo tornar aquela árvore “num interesse nacional” de modo a que esta “seja protegida” e contemple fundos comunitários para algum tipo de “praga ou recuperação, para que o abate seja a última opção”.
“Este processo demora e passa por vários pareceres. O ICNF avalia a história envolvida e o simbolismo associado. A capela faz sentido com a árvore e a árvore faz sentido com a capela”, revela.
O Semanário de Felgueiras apurou que aquele Pinheiro-Manso é “muito antigo”, ultrapassando os “60 anos de existência”.
“Conheço pessoas com 85 anos que se recordam daquela árvore naquele local”, termina o autarca.