O Partido Socialista de Felgueiras apresentou esta sexta-feira, um conjunto de propostas para o Orçamento municipal de 2021 e critica as medidas apresentadas pela oposição, “que colocam em causa a sustentabilidade e o equilíbrio financeiro”.
“Conscientes das dificuldades económicas e sociais, causadas pela pandemia de COVID-19, que atingem pessoas e instituições, elencamos algumas das propostas que consideramos serem as mais adequadas para fazer face às dificuldades”, revelam.
Os Socialistas começam por dar destaque ao setor empresarial concelhio, com a necessidade de “Isenção da derrama na taxa mínima de 1%, para empresas com volume de negócios até 150 000 euros, num sinal efetivo de apoio às Pequenas e Médias Empresas”.
O PS local também considera necessário a “Manutenção e reforço das verbas para incentivos à natalidade, às crianças e aos idosos e, em geral, às famílias”.
Uma novidade nas medidas apresentadas, está a “Criação, em colaboração com a ARS Norte e com o ACES, de um reforço nos cuidados primários de um Serviço de Saúde Oral no nosso concelho“.
O apoio aos Bombeiros fora já apresentado pelo PSD e o Partido Socialista também considera fulcral o “Reforço de verbas às Instituições de Solidariedade Social e às Associações Humanitárias de Bombeiros Voluntários”.
O comércio local e a restauração são os mais sobrecarregados com as medidas decretadas pelo Governo, no combate à Covid-19. O PS considera necessário criar e implementar medidas de apoio e incentivo a estes setores.
Um tema que tem sido levado à Assembleia Municipal, passa pelo “Reforço da aposta na expansão da Rede de saneamento” e já levou o Presidente da Câmara a explicar que os “custos para cobrir todo o concelho são muito elevados”. Os Socialistas querem ver esta medida em prática já em 2021.
Por último o PS reforça a necessidade de “Redução, para a taxa mínima, do IMI (0,3%) com dedução para as famílias com dependentes”.
No final do comunicado enviado à nossa redação o Partido Socialista de Felgueiras, acrescenta que “lamenta que a oposição ao executivo municipal apresente propostas que colocam em causa a sustentabilidade e o equilíbrio financeiro do Município”, dizendo não compreender “como é possível reduzir a receita em 3 milhões de euros e aumentar a despesa em mais de 5 milhões de euros” e exige “responsabilidade e credibilidade, especialmente nestes tempos de Pandemia e de dificuldades para todos”.