Li & Gosto de Matilde Silva – “A Estrela que vejo da minha janela”, da autora Onjali Q. Raúf.

“A Estrela que vejo da minha janela”, da autora Onjali Q. Raúf.
Olá, leitores do Semanário de Felgueiras! Eu chamo-me Matilde Silva e sou aluna do 7.º ano no Agrupamento de Escolas da Lixa. Hoje, no Mês de Prevenção dos Maus Tratos na Infância, venho apresentar um livro de que gostei muito, intitulado “A Estrela que vejo da minha janela”, da autora Onjali Q. Raúf.
O livro conta uma história comovente e poderosa sobre Aniyah, uma menina de 10 anos que enfrenta a dura realidade da violência doméstica e dos maus tratos infantis. A autora, feminista convicta, inspira-se na história real de uma tia para abordar um tema delicado com sensibilidade e esperança.
Aniyah, marcada pela perda da mãe, vítima de violência doméstica, acredita que as pessoas com corações especiais se transformam em estrelas brilhantes no céu. Quando surge a notícia de uma nova estrela, ela sabe imediatamente que é a sua mãe. Por isso, ao saber que haverá um concurso para escolher o nome da estrela que ela acredita ser a sua mãe, Aniyah faz de tudo para não lhe darem o nome errado. Para isso acontecer, precisa de ir para Londres às escondidas. Acompanhada por Noah e os seus novos amigos, Travis e Ben, Aniyah embarca numa aventura repleta de desafios e descobertas. Juntos, superam obstáculos e descobrem a força da união, do amor e da esperança.
Esta amizade que une as personagens foi um dos aspetos da obra de que mais gostei.
“A Estrela que vejo da minha janela” é, de facto, um livro que realça a importância da amizade e da união para combater a violência doméstica e os maus tratos. Aniyah, com a sua força interior, torna-se um exemplo de superação e esperança para todos os que sofrem em silêncio.
Acho que a leitura deste livro no Mês de Prevenção dos Maus Tratos na Infância é ainda mais especial, porque nos lembra da importância de escutar e apoiar as crianças que vivem situações de violência e porque nos convida a refletir sobre como podemos contribuir para a construção de um mundo mais seguro e humano para todos. E eu acredito que, juntos, podemos contribuir para um futuro livre de violência para todas as crianças.