Cerca de 50 jovens percorreram o concelho do Porto no Dia do Trabalhador, alertando para os problemas da emancipação jovem e da precariedade salarial dos trabalhadores. Ouviram a população sobre os problemas reais diários que enfrentam e distribuíram um flyer que representa a fatura do custo de vida mensal de um jovem português.
De acordo com dados recentes, Portugal tem o décimo salário médio mais baixo da Europa e, em 2022, a carga fiscal aumentou para 41,8%, colocando Portugal como o décimo país da OCDE com os custos laborais mais elevados devido a impostos e contribuições sociais.
Portugal é o país europeu com os trabalhadores menos satisfeitos, sendo que apenas 21,6% afirmam o contrário, segundo estudos do Eurostat. Os dados indicam, ainda, que a
carga fiscal em Portugal representa 36,4% do PIB, colocando Portugal na sexta posição do ranking de países da União Europeia com o maior esforço fiscal, tendo sido considerado, em 2020, o país da UE onde a pobreza mais cresceu.
“Os dados são alarmantes e mostram que as políticas socialistas têm falhado em proteger não só os direitos e garantir um futuro justo para os trabalhadores portugueses, mas também a permitir que os empresários e as empresas possam prosperar numa economia mais aberta e competitiva. Não podemos permitir que este caminho de precariedade e mediocridade continue. É importante que medidas eficazes sejam tomadas para reduzir a carga fiscal sobre o trabalho, melhorar os salários e garantir melhores condições para os
trabalhadores”, acrescenta Bruno Bessa, o presidente da estrutura de juventude do PSD em comunicado enviado à nossa redação.