O SF ouviu os candidatos a deputados de Felgueiras. Eis as reações aos resultados eleitorais.
António Faria, candidato pelo PS, que ao que tudo indica vai assumir o lugar de deputado, dado que alguns elementos da lista do Círculo do Porto não vão tomar posse porque vão integrar o novo Governo, considera que o resultado eleitoral é “o reconhecimento do trabalho do PS feito nos últimos seis anos e um castigo ao chumbo do Orçamento de Estado”.
Para António Faria, “a maioria absoluta acabou ser surpreendente” mas demonstra “a vontade dos eleitores”.
Já Sónia Monteiro, candidata do Chega, a terceira força política mais votada, destaca “o fantástico resultado “.
“Eleger 12 deputados, dois dos quais no distrito do Porto, foi excelente”, disse.
“Felgueiras é o quarto concelho do distrito que mais votou no Chega, o que é um bom sinal de que a mudança continua”, destacou ainda.
Quanto à maioria absoluta conseguida pelo PS, diz que “será uma boa oportunidade para, ao longo do tempo que aí vem, os portugueses acordarem de vez”.
Miguel Vilas Boas, do CDS-PP, reconhece que o resultado do seu partido “foi negativo”, mas diz estar “solidário com o líder Francisco Rodrigues dos Santos”, frisando que “foi uma honra ter feito este percurso ao seu lado”.
Sem qualquer deputado eleito, Miguel Vilas Boas, refere que essa foi uma nota triste da noite eleitoral. “Perdemos a representatividade na Assembleia da República, o que foi mau”, notou.
“Felicito o deputado eleito do PSD e o futuro deputado por substituição do PS e espero que façam um bom trabalho em prol de Felgueiras na Assembleia da República”, concluiu.
Pedro Melo Lopes, do PSD, eleito deputado à Assembleia da República, considera que o resultado eleitoral, em termos gerais, foi negativo para o PSD.
“Subimos a votação em todas as freguesias de Felgueiras em relação às eleições de 2019, mas não chegou para fazer face ao aumento dos votos do PS à conta dos eleitores do Bloco de Esquerda e CDU”, analisou.
Quanto à sua eleição para o Parlamento, promete fazer o melhor em prol de Felgueiras. “Serei sempre leal à minha terra, sempre quis representar o meu povo”, frisou, lamentado que o povo português não tenha escolhido Rui Rio para liderar o pais.
“Fica a tristeza de não ver este grande ser humano ser Primeiro-Ministro. Perdemos todos uma oportunidade de ter um país melhor”, sublinhou.
Tiago Vieira, da Iniciativa Liberal, um dos partidos que cresceu e passou de um para oito deputados, diz que “infelizmente Portugal decidiu permanecer num ciclo de decadência” dando a vitória ao PS.
“O presente é sombrio, mas o há esperança no futuro”, notou, adiantando que com a eleição de oito deputados a IL não só cresce como abre caminho para “um futuro melhor e liberal”.