O partido CHEGA de Felgueiras lamenta as medidas tomadas pelo Conselho de Ministros e a aceitação do Presidente da câmara de Felgueiras.
“Como felgueirense e coordenador do CHEGA desta concelhia, não posso deixar de demonstrar a minha total indignação perante a decisão tomada pelo Conselho de Ministros e aceitação do nosso Presidente da Câmara”, começa por dizer o coordenador local, num comunicado assinado.
“É insultuosa para todos nós”, diz.
Segundo o documento enviado à nossa redação, “a presidência da Câmara andou distraída” e esqueceu-se “de relembrar ao Sr. Primeiro Ministro, que Felgueiras não só tem uma área de residência muito inferior a Lisboa, bem como os testes aqui realizados são em muito superiores ao restante país, e que a maioria dos casos são assintomáticos”.
Para o CHEGA Felgueiras, Nuno Fonseca “submeteu-se ao que lhe foi imposto, esquecendo os cidadãos que o elegeram”.
Na mesma nota, acusa o autarca de Felgueiras de não relembrar o primeiro ministro que esta situação também se deve ao facto de terem aberto fronteiras para o Algarve e terem permitido aglomerados de pessoas.
“Pelos vistos não aprendeu com os erros, pois se assim fosse não se realizaria a Fórmula 1 a 25 de Outubro”, afirmam.
O partido relembra que Felgueiras teve casos de Covid-19 em março, uma vez que o concelho tem um setor empresarial forte e para não encerrarem as fábricas foram para as feiras de calçado europeias.
As acusações vão ainda para a comunicação social por passar uma imagem que compromete o comércio local e as empresas.
“O Presidente da Câmara não toma as medidas necessárias”, termina.