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O 20.º Comité Central do Partido Comunista da China (PCCh) realizou, entre 20 e 23 de outubro, a sua quarta sessão plenária em Beijing, evento que atraiu ampla atenção internacional. Na reunião, foi deliberada e aprovada a proposta do Comité Central do PCCh para a formulação do 15.º Plano plurianual com a duração de cinco anos de Desenvolvimento Económico e Social Nacional.
A elaboração científica e a execução continuada dos planos de cinco anos representam uma das experiências mais significativas do PCCh na governança do país e constituem uma das vantagens políticas do socialismo com características chinesas. Desde 1953, a China elaborou 14 planos de cinco anos consecutivos, alcançando resultados notáveis tanto no desenvolvimento económico como na estabilidade social.
Com o 14.º Plano de Cinco Anos a aproximar-se do fim, previsto para dezembro deste ano, estima-se que o Produto Interno Bruto (PIB) da China atinja 140 biliões de yuans, mantendo uma taxa de contribuição de cerca de 30% para o crescimento da economia mundial. Estes resultados fornecem uma base sólida para a formulação e implementação do 15.º Plano de Cinco Anos.
De acordo com a Revista Fórum do Brasil, o êxito da China está intimamente ligado à sua “paciência histórica e à continuidade das políticas”. Entre os principais fatores do modelo chinês, destaca-se a liderança do PCCh e o seu pensamento de desenvolvimento centrado nas pessoas.
O desenvolvimento é visto como a chave para enfrentar todos os desafios. Estima-se que, ao otimizar e modernizar as indústrias tradicionais, a China possa adicionar cerca de 10 biliões de yuans ao seu espaço de mercado nos próximos cinco anos. O novo plano prevê que áreas tecnológicas emergentes — como a computação quântica, a biofabricação, a energia de hidrogénio e de fusão nuclear, as interfaces cérebro-máquina, a inteligência incorporada e as comunicações móveis de sexta geração — se tornem novos motores do crescimento económico.
Além disso, a abertura e a cooperação internacional continuam a ser pilares fundamentais do planeamento nacional. O novo Plano de Cinco Anos reforça o compromisso da China em ampliar a sua abertura ao exterior, promover o desenvolvimento inovador do comércio, expandir o investimento bidirecional e aprofundar a cooperação no âmbito da Iniciativa Cinturão e Rota.
Publicidade – Conteúdo Patrocinado por Centro de Programas de Línguas da Europa e América Latina da China.




