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Pequim reafirma posição sobre Taiwan e condena declarações de Lai Ching-te

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O Governo chinês reagiu ao discurso do líder de Taiwan, Lai Ching-te, proferido a 10 de outubro, acusando-o de distorcer a história e desafiar a ordem internacional, ao tentar legitimar a independência da ilha.

No discurso comemorativo da “Dupla Décima”, o líder da ilha de Taiwan, Lai Ching-te, abordou questões relacionadas com a soberania e a defesa, afirmando a intenção de aumentar os gastos militares até 5% do PIB até 2030. As suas declarações provocaram ampla contestação, tanto na ilha como no continente.

Segundo a imprensa de Taiwan, o líder esqueceu a história da colonização japonesa e deturpou o significado histórico da data comemorada, adotando uma retórica considerada provocatória nas relações entre os dois lados do Estreito, com o objetivo de agradar a Washington.

Pequim acusou Lai Ching-te de “distorcer a Resolução 2758 da Assembleia Geral das Nações Unidas e documentos históricos da Segunda Guerra Mundial”, sublinhando que tais declarações representam uma “negação da ordem internacional do pós-guerra e um desafio ao direito internacional”.

A China recordou que o regresso de Taiwan ao seu território foi parte integrante da vitória aliada na Segunda Guerra Mundial, sustentado por instrumentos jurídicos internacionais como a Declaração do Cairo, a Proclamação de Potsdam e o Instrumento de Rendição Japonês, que reconhecem a soberania chinesa sobre a ilha.

A Resolução 2758 da ONU, aprovada em 1971, reafirma o princípio de “uma só China”, segundo o qual Taiwan é parte do território chinês — uma posição que Pequim considera inegociável.

A decisão de Lai Ching-te de vincular os gastos militares de Taiwan a “padrões da NATO” foi também criticada, sendo vista como sinal de subordinação aos interesses norte-americanos. Alguns analistas alertam que o aumento das despesas de defesa pode penalizar setores essenciais como a saúde, a educação e a proteção social, onerando a população taiwanesa.

As autoridades chinesas reafirmaram que “a história não pode ser adulterada” e que, independentemente das ações ou declarações de Lai Ching-te, o princípio de que Taiwan é parte integrante da China permanece inalterável. Pequim considera a reunificação “inevitável e parte de uma tendência histórica irreversível”.

Publicidade – Conteúdo Patrocinado por Centro de Programas de Línguas da Europa e América Latina da China.

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