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Os 7 pecados capitais do “Sim Acredita”

Artigo de opinião publicado na edição 1476 do SF

Oito anos cumpridos da gestão do Sim Acredita, que chegou ao poder no final de 2017 prometendo tudo e a todos, o que se observa é uma dívida a galope descontrolado, com mais de 18 milhões de euros em empréstimos contraídos por esta gestão, mergulhando a câmara numa situação financeira preocupante, sem que seja visível o retorno, desta torrente de dinheiros nos cofres da autarquia.

Estes oito anos foram sinónimo de um aumento injustificado do número de funcionários municipais, de uma carga fiscal que é a maior da região e um estado deplorável da rede de estradas e outros equipamentos!

Mas, o maior fiasco é mesmo a câmara ter deixado passar os apoios disponibilizados pelo Governo, no âmbito do PRR; para a construção e reabilitação de casas, não construindo uma única habitação, em contraste com os avanços nos concelhos vizinhos”

Aqui ficam, então, de forma resumida, os pecados desta gestão “Sim Acredita”:

1.º – Subida estrondosa das Despesas Correntes, com descontrole financeiro, nomeadamente com:

a) aumento assustador do número de funcionários municipais, sem critério. Em 2018, eram cerca de 650. Em 2025, são cerca de 900, representando um encargo salarial brutal para a autarquia.

b) O “Sim Acredita” empregou cerca de 40 por cento dos atuais presidentes de junta de freguesia no universo da Câmara!

c) Festas e festinhas, palcos, tendas gigantes, aparelhagens sonoras, fogos de artifício, artistas populares, tudo a preços exorbitantes!

2.º – Excesso de empréstimos, com aumento da dívida aos bancos.

Cerca de 25 empréstimos contraídos pela autarquia e 18 milhões em dívida direta.

Com os juros, os encargos do município estarão próximos dos 23 milhões, em apenas seis anos de executivos do “Sim Acredita”.

3.º – Executivo despesista, caracterizado pelo princípio “Pataca ganha … pataca gasta”, com decisões políticas que comprometem a médio e longo prazo a saúde das contas municipais, como:

a) Gasto de toda a receita corrente.

b) Venda de património sem fundamento técnico e político sólido.

c) Recurso a empréstimos, em catadupa, hipotecando as futuras gerações, com encargos de milhões de euros.

d) Acúmulo de dívidas a fornecedores, com aumento do prazo de pagamento desde 2018.

e) Ajustes diretos de muitos milhões de euros a entidades próximas do “Sim Acredita”.

4.º – Impostos municipais mais altos da Região do Tâmega e Sousa.

No conjunto da Derrama, do IMI e do IRS, é o executivo de Felgueiras que aplica a carga fiscal mais elevada, entre todos os concelhos, penalizando as famílias e as empresas!

5.º – Rede viária caótica, apesar de ter cobrado cerca de 11 milhões de euros só em IUC – Selo do Carro.

As estradas municipais estão num estado miserável – são as piores da região -, após oito anos sem investimento, algo que nem as obras adjudicadas à pressa pela câmara, a poucos meses das eleições autárquicas, consegue disfarçar.

6.º – HABITAÇÃO – Para jovens, classe média e social.

Apesar dos incentivos do PRR que permitiram aos concelhos vizinhos investir milhões em habitação e disponibilizar centenas de casas, a Câmara de Felgueiras tem Zero de casas em construção ou em reabilitação. Este é um dos maiores fiascos do executivo “Sim Acredita”, significando que a câmara, por manifesta incompetência técnica e política, deixou passar uma oportunidade única de ajudar centenas de famílias.

7.º – O Executivo “Sim Acredita” tem sido o que mais cultiva o clientelismo e o amiguismo, em 50 anos de poder autárquico democrático.

Resumindo, têm sido oito anos em que o concelho, apesar de sucessivos e pomposos orçamentos municipais, de milhões de euros, alavancados sobretudo por contração de dívida à banca, foi evidenciando falta de ambição e visão estratégica, com decisões e/ou inações que deixarão uma marca negativa para o futuro.

Não foram aproveitadas as melhores oportunidades de uma conjuntura económica e política favorável e, pelo contrário, foram assumindo compromissos financeiros que hipotecam o futuro de gerações de felgueirenses

Eduardo Teixeira

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