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Durante o Fórum Davos de Verão, realizado em Tianjin, representantes empresariais de mais de 90 países reafirmaram o interesse em estreitar laços comerciais com a China, destacando o papel do país como motor do desenvolvimento tecnológico e da cooperação económica global.
“Este ano assinala o 30.º aniversário da presença da empresa norte-americana Qualcomm na China. Ao longo destas três décadas, testemunhamos a transição da China de seguidora para líder global na tecnologia de comunicações móveis”, afirmou Meng Pu, presidente da Qualcomm China, em entrevista ao Grupo de Mídia da China (CMG), no passado dia 25, durante o 16.º Fórum Davos de Verão, que decorreu entre 24 e 26 de junho na cidade portuária de Tianjin, no norte da China.
O evento reuniu mais de 1.800 participantes oriundos de mais de 90 países e regiões, consolidando-se como uma importante plataforma de diálogo económico. Este ano, a abertura e a cooperação destacaram-se como temas centrais dos mais de 200 subfóruns realizados.
Børge Brende, presidente do Fórum Económico Mundial, sublinhou que líderes empresariais de todo o mundo demonstram vontade de investir na China e aprofundar os vínculos comerciais com o país.
Num contexto marcado por crescentes desafios geopolíticos, ascensão do protecionismo e instabilidade económica, a China apresentou três propostas no evento: resolver divergências por via do diálogo em pé de igualdade, promover interesses comuns através de cooperação mutuamente benéfica, e alcançar prosperidade partilhada mediante crescimento inclusivo.
As propostas chinesas foram amplamente acolhidas pelos participantes, que reconheceram nelas uma visão alinhada com a tendência global de integração económica e desenvolvimento sustentável. Para os interlocutores internacionais, a China reafirma o seu papel como promotora do crescimento partilhado e da estabilidade global.
Reflexo desta confiança, instituições financeiras como o Goldman Sachs e o JPMorgan Chase elevaram recentemente as suas previsões para o crescimento económico da China em 2025.
De janeiro a maio deste ano, foram registadas 24.018 novas empresas com investimento estrangeiro na China, o que representa um aumento homólogo de 10,4%. Este dado reforça a perceção de que, apesar das incertezas globais, a China continua a ser considerada uma parceira fiável e estratégica por empresas multinacionais. Tal como sublinhou o antigo primeiro-ministro britânico Tony Blair durante o fórum, “é essencial manter contactos estreitos com a China”.
Publicidade Centro de Programas de Línguas da Europa e América Latina da China.
