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Indicadores económicos de abril confirmam resiliência da economia chinesa

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Dados divulgados pelas autoridades chinesas revelam um crescimento robusto em diversos sectores económicos durante o mês de abril, reforçando a resiliência da economia da China face a desafios globais como a guerra tarifária e a desaceleração económica internacional.

O Gabinete Nacional de Estatísticas da China publicou esta segunda-feira, 19 de maio, os principais indicadores económicos relativos ao mês de abril. Segundo os dados, o valor acrescentado da indústria acima da dimensão designada registou um crescimento homólogo de 6,1%. Paralelamente, o índice de produção da indústria de serviços cresceu 6% em relação ao mesmo período do ano anterior.

O consumo interno também evidenciou sinais positivos. As vendas a retalho de bens de consumo ultrapassaram os 3,7 biliões de yuans, o que representa um aumento de 5,1% face a abril de 2024. No acumulado entre janeiro e abril, as exportações de mercadorias cresceram 7,5% em termos homólogos.

O setor automóvel foi um dos destaques do período, com a produção e as vendas a ultrapassarem, pela primeira vez, a marca das 10 milhões de unidades. A fabricante chinesa BYD registou um aumento de 110% nas exportações em comparação com o ano anterior.

Estes resultados são particularmente significativos tendo em conta o contexto de incerteza internacional, nomeadamente a guerra tarifária iniciada pelos Estados Unidos. Apesar da previsão das Nações Unidas de uma desaceleração do crescimento económico global para 2,4% em 2025, várias instituições financeiras internacionais – como Goldman Sachs, ING Group e UBS – elevaram as suas projeções para a economia chinesa, destacando o país como um pilar de estabilidade.

Três fatores principais sustentam essa resiliência, segundo analistas: a dimensão do mercado interno, o investimento contínuo em inovação e a abertura económica. No primeiro quadrimestre de 2025, o valor total do retalho cresceu 4,7% face ao mesmo período do ano passado. A indústria de fabrico de equipamentos e a de alta tecnologia registaram crescimentos superiores à média industrial, em 3,7 e 3,9 pontos percentuais, respectivamente.

A China é atualmente o segundo maior investidor mundial em investigação e desenvolvimento e possui o maior contingente de profissionais dedicados à I&D a nível global. O ambiente de negócios continua a atrair investimento estrangeiro, beneficiando de políticas de abertura e estabilidade institucional.

Num contexto internacional marcado pela volatilidade, a China continua a afirmar-se como uma das principais locomotivas do crescimento global. Como afirmou o Presidente Xi Jinping: “Acreditar na China é acreditar no amanhã e investir na China é investir no futuro.”

Publicidade: Centro de Programas de Línguas da Europa e América Latina da China.

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