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Reitor do Santuário de Santa Quitéria destaca legado transformador do Papa Francisco (C/VÍDEO)

O falecimento do Papa Francisco “é um momento de profundo pesar para a Igreja”, afirmou o padre João Soares, reitor do Santuário de Santa Quitéria, em Felgueiras, ao SF Jornal.
Numa entrevista sobre o impacto da perda do Sumo Pontífice, aos 88 anos, o sacerdote descreveu a sua morte como um tempo de “orfandade espiritual”, mas também como uma “etapa necessária” no percurso da fé cristã.


O padre João Soares elogiou o simbolismo da despedida do Papa durante a Páscoa, uma coincidência que interpretou como providencial e alinhada com o núcleo da fé cristã: “Nosso Senhor fez-lhe a vontade, despediu-se do seu povo, desejando uma boa Páscoa, o núcleo fundamental da nossa fé. E despediu-se na maior serenidade possível”, declarou.
Sobre o legado de Francisco, o reitor sublinhou as mudanças estruturais e a abertura promovida pelo pontífice, comparando-o ao Papa João XXIII. Segundo o padre João Soares, ambos os líderes foram responsáveis por abrir as portas a novos paradigmas na Igreja, destacando-se Francisco pela implementação do conceito sinodal e pela adaptação da Igreja às realidades contemporâneas.
“Acho que [para] tudo isto que o Papa Francisco abriu, fez e pensou é agora tempo de organizar, refletir e sobretudo, de o viver e praticar. E isto vai demorar tempo”, explicou.
Na visão do sacerdote, o futuro da Igreja não passa por um regresso ao passado mais conservador, mas por uma continuidade das linhas reformadoras de Francisco. “O mundo mudou, a Igreja mudou e precisa de compreender o homem de hoje para que a palavra dos Evangelhos se encarne verdadeiramente na realidade atual”, frisou.
O padre João Soares acredita que o próximo Papa terá a missão de consolidar as mudanças iniciadas por Francisco, sistematizando as reformas e promovendo uma Igreja mais aberta, inclusiva e adaptada aos desafios do presente. “Este é o caminho que não tem retorno”, afirmou. E acrescentou:
“Agora é olhar para a frente e, sobretudo, com esperança. Neste ano, neste Jubileu da esperança que o Papa Francisco abriu, nesta linha que o Papa Francisco quis, que é que Deus quer? Que é a linha realmente de uma Igreja aberta para todos, cheia de esperança e de alegria, e que todos sintam em família e em comunidade nesta Igreja.”

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