Vila Nova de Gaia recebe, até 12 de julho, a VI Bienal Internacional de Arte, inaugurada a 5 de abril nos emblemáticos pavilhões da antiga fábrica de fiação de Lever. Este evento de grande prestígio artístico reúne pouco mais de 80 obras selecionadas, escolhidas entre mais de 300 candidaturas, e conta com a participação de nomes de relevo das artes visuais.
Entre os selecionados, destaca-se o escultor Carlos Costa, natural de Freamunde a residir na cidade da Lixa, com a obra “Aldeia Global”, uma escultura em madeira e tubo PVC. A peça, descrita pelo artista como “uma união simbólica entre a natureza e a música, neste mundo que é uma Aldeia Global”, demonstra a sua visão criativa e profundidade estética.
Além das obras concorrentes, a Bienal homenageia o reconhecido artista Lagoa Henriques e apresenta exposições coletivas que celebram os “50 anos de Abril de 1974”, trabalhos de alunos de escolas de Gaia, e ainda, uma exibição de cartoonistas internacionais no âmbito do “Porto Cartoon — World Festival”.
Carlos Costa, premiado em 1999 com o 1.º Prémio Escultura no Concurso Público “Troféu ao Ambiente” e detentor de uma Menção Honrosa no “Concurso Nacional de Escultura” em 2000, acrescenta um marco ao seu respeitável percurso artístico com a participação nesta Bienal.