Portugal realizará eleições parlamentares antecipadas no dia 18 de maio, marcando a terceira ida às urnas em pouco mais de três anos.
O anúncio foi feito pelo Presidente Marcelo Rebelo de Sousa na quinta-feira, dois dias após o governo minoritário de centro-direita liderado por Luís Montenegro perder uma moção de confiança no parlamento.
A decisão, amplamente esperada, veio após consultas com os principais partidos políticos e o Conselho de Estado, que apoiou unanimemente a necessidade de novas eleições. Até que um novo parlamento seja formado, o governo assumirá um papel de gestão interina.
A crise surgiu devido a alegações de conflito de interesse envolvendo uma empresa de consultoria ligada à família de Montenegro, embora ele negue irregularidades e não haja investigações formais em curso.