Após um ano 2024 marcado mundialmente por vários conflitos armados, guerras, convulsões diversas num clima típico de grande instabilidade política em todos os continentes. Pelo regresso à cena de Donald Trump, o poderio económico e influência do milionário Elon Musk. Um clima carregado de incerteza na Europa, frágil às ameaças a princípios humanistas e direitos que julgávamos como certos e estabilizados, é com grande apreensão que olhamos para o futuro à escala internacional, porque Portugal é global e 2025 será um ano de grande incerteza.
Em Portugal, Luís Montenegro foi eleito primeiro-ministro e o PSD é poder, apesar de não ter maioria. O partido Chega tem uma representação de 50 deputados na Assembleia da República e conta com a felgueirense Sónia Monteiro.
No Futebol Clube do Porto, a liderança passou para André Villas Boas e determinou o fim da era Pinto da Costa no maior clube no norte. O novo presidente foi eleito numas eleições muito conturbadas, mas ao contrário de outras, realizaram-se em democracia, a escolha foi feita pelos sócios e ganhou a maioria.
Em Felgueiras assinalar que perdemos o nosso professor José Campos a quem no final do ano foi prestada homenagem com a edição do livro “Assembleia Municipal de Felgueiras, 1977-2024”.
O ano foi marcado no país e no concelho por várias iniciativas que assinalaram os 50 anos do 25 abril.
Há um ano, no mês de janeiro realizou-se o 5º Congresso dos Jornalistas que aprovou uma greve geral. Durante todo o ano o tema da imprensa local foi debatido em diversos fóruns e a esperança que este governo adote medidas que possam acautelar que os jornais locais nos quais se insere o Semanário de Felgueiras, resistam à enorme crise que o setor atravessa, fruto da alteração drástica da forma de comunicar.
No desporto, o Futebol Clube Felgueiras garantiu a subida à 2ª liga e foi recebido em festa pelos adeptos.
Na religião, o SF entrevistou o Padre João Soares, novo reitor do Santuário de Santa Quitéria.
Estes e muitos outros assuntos o SF deu notícia nas cerca de 20 edições impressas que lançou. Fizemos reportagens, noticiamos, publicamos opiniões de um vasto número de colaboradores já da casa e de todos os quadrantes políticos, entrevistamos personalidades e atores da sociedade local, abordamos a fragilidade do setor do calçado, alertamos para problemas graves que afetam as pessoas e publicitamos o que de melhor se tem realizado no nosso concelho.
No ano que agora começa, e que será um 2025 de grandes desafios o SF vai tentar resistir às contrariedades e manter o seu importante papel de informar contribuindo para uma sociedade com mais justiça, equidade e para que os cidadãos estejam bem informados para tomarem as melhores decisões.
Susana Faria