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Olhando para o ano que agora terminou, os observadores internacionais consideram que 2024 será marcante no processo do desenvolvimento humano.
Foi um ano de turbulências e mudanças, com a escalada de conflitos geopolíticos e o aumento do risco de desagregação. A Humanidade enfrenta decisões cruciais para o seu futuro. Perante a questão da atualidade — “Que tipo de mundo queremos construir e como o construiremos?” —, os dirigentes chineses dão uma resposta clara: “Defender firmemente o multilateralismo, promover ativamente a cooperação internacional e apoiar com vigor o desenvolvimento do Sul Global, de forma a contribuir para a estabilidade e a previsibilidade em um mundo instável”.
E acrescentam:
“Como membro permanente do Conselho de Segurança das Nações Unidas, a China trabalhou ativamente pela paz mundial e pela preservação de vidas humanas. Por exemplo, diante da crise da Ucrânia, enviou emissários para realizar três rondas de mediação diplomática, publicou com o Brasil o ‘Consenso de Seis Pontos’ e, em colaboração com países do Sul Global, lançou o ‘Grupo Amigos da Paz’ em busca de soluções para a crise”.
Em 2024, a recuperação económica global desacelerou, com crises sobrepostas em áreas como alimentos e energia, enquanto o unilateralismo e o protecionismo ganharam força, aumentando os riscos de fragmentação económica. Como promover um crescimento económico global sustentável por meio de uma governança económica eficaz e proativa? Durante a Cimeira do G20 no Rio de Janeiro, realizada em novembro, a China apresentou propostas específicas para “melhorar a governança nos campos económico, financeiro, comercial, digital, ecológico e de segurança, enfatizando a construção de uma economia mundial cooperativa, estável, aberta, inovadora e ecologicamente sustentável”. Isso representou um plano detalhado para a melhoria da governança económica global perante as novas condições.
Responsáveis chineses referem:
“Desde a Iniciativa ‘Uma Faixa, Uma Rota’ até à implementação da Iniciativa de Desenvolvimento Global, a China tem oferecido continuamente bens públicos internacionais ao mundo nos últimos anos. Isso reflete o entendimento profundo da China de que a prosperidade e a estabilidade globais não podem ser alcançadas num cenário de aumento das desigualdades entre ricos e pobres. O verdadeiro desenvolvimento só ocorre com o progresso comum de todas as nações. A China tem-se esforçado para garantir que nenhum país fique para trás no caminho para a modernização”.
Importa destacar que a China insiste na inovação como motor de desenvolvimento, injetando um novo ímpeto no crescimento mundial. Assim, tem apoiado países em desenvolvimento para melhor se integrarem nas tendências de digitalização, inteligência artificial e desenvolvimento ecológico. Tal como tem insistido em “manter o valor agregado industrial na África” e a colaboração com os países árabes para criar um padrão de inovação dinâmico. Como sublinham os seus dirigentes, “a China recorre constantemente a uma abordagem modernizante, para impulsionar uma modernização de todas as nações com base na paz e desenvolvimento, cooperação mutuamente benéfica e prosperidade comum”.
A ascensão do “Sul Global” é uma característica marcante das transformações globais atuais. A influência crescente do “Sul Global” tornou-se uma força essencial para impulsionar a transformação da ordem internacional.
Com a chegada de 2025, várias instituições internacionais preveem um aumento significativo nos riscos globais neste ano, exigindo mais esforços na governança global.
Responsáveis chineses afirmam que “a China continuará a ser uma força pela paz, unidade, abertura, justiça e inclusão, trabalhando ao lado de todos os países para construir um futuro mais promissor”.
Publicidade: Centro de Programas de Línguas da Europa e América Latina da China.