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As autoridades chinesas divulgaram ontem (dia 16) os dados mais recentes relativos à economia daquele país até novembro. Perante esses números, vários órgãos de comunicação social estrangeiros comentaram que “surgiram sinais positivos em muitas áreas da economia chinesa, as estatísticas são em geral boas e a meta de crescimento de 2024 pode ser alcançada”.
Em novembro, a economia da China prosseguiu a recuperação que se registava desde setembro. De acordo com analistas, “a qualidade vem sendo otimizada e o maior destaque foi o impulso mais forte da inovação”.
Os principais produtos de tecnologia cresceram rapidamente, como os automóveis elétricos, robots industriais e circuitos integrados, entre outros. De janeiro a novembro, os investimentos em produção de alta tecnologia e serviços naquele setor aumentaram 8,2% e 10,2%, respectivamente. A inovação científica e tecnológica impulsionou o desenvolvimento de alta qualidade da economia da China.
O crescimento constante do consumo foi outro sinal positivo. Até novembro, as vendas a retalho de bens de consumo do país atingiram 44.270 mil milhões de yuans (cerca de 5.787 mil milhões de euros), um aumento de 3,5% em relação ao mesmo período do ano anterior. Importa salientar que as vendas a retalho online cresceram 7,4% em termos homólogos.
Entre as nove principais tarefas económicas para o próximo ano, apontadas pela Conferência Central de Trabalho Económico da China (realizada em Pequim nos dias 11 e 12 deste mês), a primeira é expandir a procura doméstica de forma abrangente. O desempenho do consumo de janeiro a novembro, estabeleceu uma boa base para essa meta.
Do ponto de vista internacional, não foi fácil para a China conquistar o sucesso económico até novembro. Desde o início do ano, o ambiente internacional tem sido difícil e complexo, a recuperação global do setor desacelerou e aumentaram as dificuldades para ajustar a transformação da economia do país.
Dirigentes chineses afirmam, a propósito:
“A economia da China conta com uma base estável, vantagens diversificadas, uma forte resiliência e um grande potencial. As condições de suporte positivo e a tendência para melhoria contínua de longo prazo não mudaram. Além disso, o governo chinês lançou uma série de importantes políticas favoráveis. Por isso, a economia chinesa manteve um crescimento vigoroso num ambiente internacional tão difícil”.
E concluem:
“A China está confiante de que atingirá a sua meta de crescimento de cerca de 5% neste ano e continuará a ser o maior motor para o crescimento da economia mundial”.
Publicidade: Centro de Programas de Línguas da Europa e América Latina da China.
