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Mais de 620 empresas, instituições e organizações internacionais, entre elas meio milhar das maiores empresas mundiais, estão a participar na 2.ª Exposição Internacional da Cadeia de Abastecimento da China (CISCE na sigla em inglês), que amanhã (dia 30) encerra em Pequim. Um substancial aumento de participação estrangeira (de 26%, o ano passado, para 32% este ano).
Sendo a primeira exposição do género no mundo, a CISCE já se tornou um acontecimento público internacional. Este ano merece destaque a parceria entre empresas chinesas e estrangeiras. Por exemplo, a “Rio Tinto”, do Reino Unido, a Bosch, da Alemanha, e Baowu e Xiaopeng, da China, estão presentes em conjunto na zona dedicada aos veículos inteligentes. A este propósito, afirmou o Presidente da Bosch na China, David Xu Daquan:
“Um sistema inovador e robusto de cadeia de abastecimento e a cooperação colaborativa entre os setores upstream (a montante) e downstream (a jusante) são a chave para as empresas se desenvolverem aqui na China, um mercado enorme e em constante crescimento”.
Sendo o país do mundo com o maior setor industrial e um expoente no comércio de mercadorias, a China é um elo fundamental na produção global e na cadeia de abastecimento. Por um lado, traz produtos com boa relação custo-benefício aos consumidores globais e fornece garantias importantes para o funcionamento de todos os aspectos da economia. Por exemplo, o grupo Rio Tinto coopera com a empresa chinesa Wuxi Baotong há quase dez anos. Segundo a empresa britânica, as correias transportadoras fabricadas por este parceiro chinês funcionam 24 horas por dia mesmo em condições meteorológicas extremas, seja nos Estados Unidos, na Austrália, em África ou na Mongólia.
Ao mesmo tempo, a China é um país com as categorias industriais mais abrangentes e as instalações de apoio mais completas, de acordo com os padrões das Nações Unidas. Em Taicang, província chinesa de Jiangsu, as peças-chave produzidas por uma fábrica só precisam de ser transportadas até poucos quilómetros de distância para concluir a montagem de certos veículos elétricos.
Uma recente sondagem realizada junto de mais de 400 empresas estrangeiras, pelo Conselho Chinês para a Promoção do Comércio Internacional, mostra que mais de 60% dessas empresas acredita que as políticas chinesas têm um bom efeito sobre o apoio à colaboração internacional na cadeia global de abastecimento.
Nas últimas décadas, o desenvolvimento e o crescimento da cadeia global de produção e fornecimento contribuíram para o rápido crescimento da economia mundial. Alguns analistas sublinham que “face às incertezas do futuro, é ainda mais necessária uma cadeia de abastecimento mais resistente e dinâmica”. E dirigentes chineses afirmam:
“A China continuará a ‘acorrentar-se’ ao mundo, de modo a que a cadeia de abastecimento possa tornar-se verdadeiramente uma cadeia vantajosa para todos”.
Publicidade: Centro de Programas de Línguas da Europa e América Latina da China.