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“Já reservámos os ingressos para a 8ª Exposição Internacional de Importação da China (CIIE, na sigla em inglês). Este é um compromisso de longo prazo”, disse Jean-Paul Agon, Presidente do Grupo francês L’Oréal. Com o encerramento da 7ª CIIE, no passado dia 10, os expositores estrangeiros, incluindo a L’Oréal, que é uma empresa habitual, referem já estar ansiosos pela chegada da próxima edição.
Segundo números já divulgados, na 7ª CIIE o volume de negócios atingiu os 80,01 mil milhões de dólares (cerca de 76 mil milhões de euros), uma subida de 2% em relação ao ano anterior. Um total de 3.496 expositores de 129 países e regiões participaram no evento, com presença recorde de empresas listadas entre as 500 maiores do mundo. Nesta edição foram lançados 450 novos produtos, tecnologias e serviços e 186 empresas e instituições fizeram o pleno das sete edições.
Fora dos pavilhões da CIIE, o governo chinês anunciou mais políticas de abertura. No dia 8, o número de países isentos de visto aumentou e foram implementados testes de isenção de vistos para nove países, incluindo Eslováquia e Noruega. Recentemente, a China cancelou todas as restrições impostas aos investimentos estrangeiros no acesso ao setor transformador. A partir do próximo dia 1 de dezembro, o país asiático concederá tarifa zero aos produtos de países menos desenvolvidos.
A China está a proporcionar abertura – o que é essencial no atual panorama global, marcado pelo débil crescimento económico, tendências de antiglobalização, unilateralismo e protecionismo comercial.
As portas estão abertas e o fluxo de pessoas, dinheiro e materiais estão mais facilitados. No passado mês de outubro, foram desembarcados em Xangai dois enormes atuns rabilhos de Malta, com 150 quilos, que assim fizeram a entrada oficial no mercado chinês, após o lançamento na CIIE do ano passado. Nesta edição, o Afeganistão trouxe novamente os seus produtos típicos, que foram muito bem recebidos. O tamanho da delegação australiana foi recorde. A francesa L’Oréal e a holandesa Philips anunciaram que aumentaram seus investimentos na China.
A CIIE também é palco para inovação e alta tecnologia: calçado desportivo com IA, pneus feitos de materiais sustentáveis, uma série de medicamentos inovadores e equipamentos médicos de ponta. Além de ingressar no megamercado chinês, as companhias estrangeiras também aproveitam a CIIE para a troca de conhecimentos e para explorar em conjunto o potencial do setor.
Com o encerramento da CIIE 2024, as empresas estrangeiras já garantiram a inscrição para a próxima edição, com a área de exposição reservada a ultrapassar os 100 mil metros quadrados.
Entretanto, no final do corrente mês, Pequim albergará a 2ª Exposição Internacional das Cadeias de Abastecimento, com o objetivo de promover a cooperação internacional nas cadeias industriais e de abastecimento.
Como referem dirigentes chineses, “a abertura é a marca distintiva da modernização chinesa e um valioso produto que a China oferece ao mundo”. É por isso que companhias de muitos países consideram que “vir para a China” é um compromisso de longo prazo, e que “a abertura da China beneficia pessoas e empresas estrangeiras que decidem investir no gigante asiático”.
Publicidade: Centro de Programas de Línguas da Europa e América Latina da China.