A indústria portuguesa de calçado está a fazer um investimento significativo para se consolidar como a mais moderna do mundo. O projeto FAIST (Fábrica Ágil, Inteligente, Sustentável e Tecnológica) já está se encontra em funcionamento, com 45 co-promotores comprometidos em desenvolver 34 produtos inovadores até ao final de 2025, informa a Associação Portuguesa dos Industriais de Calçado, Componentes, Artigos de Pele e seus Sucedâneos (APICCAPS), em comunicado.
“O nosso objetivo é que a indústria portuguesa de calçado permaneça na vanguarda e que se consolide como a mais moderna do mundo,” afirma Luís Onofre, presidente daquela entidade laboral, citado num comunicado.
Este projeto envolve um investimento de 50 milhões de euros, financiado pelo PRR, e faz parte do novo Plano Estratégico do Cluster, que visa transformar a indústria portuguesa numa “referência internacional” e reforçar as exportações, combinando sofisticação e criatividade com eficiência produtiva.
O consórcio inclui 45 empresas e entidades do sistema científico e tecnológico, como universidades e centros tecnológicos, comprometidas em desenvolver equipamentos, ‘software’, linhas de produção, produtos de calçado inovadores e unidades piloto de experimentação.
O projeto criará 300 novos postos de trabalho, 100 dos quais altamente especializados. Segundo a APICCAPS, o FAIST foi criado para responder às necessidades do setor do calçado e marroquinaria, apostando nas tecnologias digitais e na sustentabilidade.
Os primeiros resultados do projeto serão apresentados publicamente na próxima sexta-feira, 15 de novembro, às 14h30, na DCSI Pro, em Estarreja, numa cerimónia presidida pelo ministro adjunto e da Coesão Territorial, Manuel Castro Almeida.